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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Os sete pecados que arruínam uma festa de casamento


Achei este texto muito interessante e útil, então resolvi compartilhar aqui no Blog.

Os sete pecados que arruínam uma festa de casamento por Marcela Buscato, Revista Época.

 1º) Achar que o casamento é um megaevento

Pode até ser o mais importante da sua vida. Mas você não pode esquecer que ele não deixa de ser uma reunião de família e amigos. Nada de festa de arromba, para entrar para história, ser a maior, a melhor etc….. Deve reinar o clima de confraternização e não de “vou abalar”. “Um casamento não deve ter mais de 300 convidados”, diz Claudia. “Senão, todo mundo se sente como gado.” Com menos convidados, é possível oferecer comida de melhor qualidade, lembrancinhas mais elaboradas, espaço mais aconchegante. “Com até 300 convidados, a noiva consegue aproveitar a festa porque todo mundo acaba conseguindo falar com ela de algum jeito sem ela ter que ficar plantada naquela fila de cumprimentos”, diz Claudia. Aquela história de segurança na mesa de docinhos – algo bem desagradável – também se torna dispensável com essa quantia de convidados. Se alguém roubar um ou outro não vai fazer diferença. Já em um casamento com mil convidados….

2º) Escolher um tipo de festa que não tem nada a ver com os noivos

Não adianta colocar um trio elétrico no meio do salão se os noivos se conheceram na ópera. Eles vão se sentir na obrigação de se acabar de dançar sem levar o mínimo jeito para aquilo. No final, terão passado a festa tensos, estressados e visivelmente desconfortáveis. Um casamento com a cara dos noivos acaba agradando todo mundo porque fica espontâneo. Se vocês fazem o tipo “low-profile” e não quiserem cortar o bolo posando para fotos, fazer brinde e dançar valsa, não se sintam obrigados. Quem dá o tom na sua festa, é você.

3º) Ignorar a opinião do noivo

Tem noivo que não faz a mínima questão de escolher cada detalhe do casamento. Mas, hoje em dia, a maior parte não quer perder nada desse momento. Um fornecedor já me falou que menos de 5%¨das noivas vão sozinhas às reuniões. Por isso, nada de ignorar a opinião do noivo. Ele tem direito de não querer a decoração em tons de cor-de-rosa e branco. Lembre-se de que a festa é de vocês – e de casamento – não a sua de quinze anos. Aliás, já é bom ir treinando para a futura vida a dois: cada um tem de ceder um pouco.

4º) Consultar a opinião da família sobre cada detalhe

“O ideal é comunicá-los e não perguntar o que eles acham”, diz Claudia. Se você quiser agradar todo mundo, acaba não agradando ninguém. Se os seus pais ou sogros tiverem alguma observação importante a fazer, farão. Sem se sentir na obrigação de palpitar em tudo e fazer do seu momento um cabo de guerra.

5º) Escolher um modelo de roupa inadequado

“Tem de levar em consideração o horário da cerimônia, o clima daquela época do ano e o tipo físico”, diz Claudia. Imagine escolher um vestido justíssimo e passar a festa inteira prendendo a respiração para os pneuzinhos não saltarem? Você não vai se divertir e os convidados ainda vão reparar no seu desconforto – e comentar sua falta de bom senso.

6º) Pedir um presentão para os padrinhos

Já virou costume. Padrinho tem de dar geladeira, fogão, jogo de quarto, esses itens caríssimos da lista de quem está montando uma casa. Daí, a lista dos escolhidos acaba virando lista negra. O ideal é explicar aos padrinhos que eles foram escolhidos porque são pessoas importantes na vida do casal e não pelo presente que vão dar. “Você pode dizer que eles não precisam se preocupar com o presente ou até sugerir que os padrinhos se reúnam para comprar algo juntos”, diz Claudia.

7º) Bancar a noiva neurótica

Esse pecado eu inclui por conta própria. Não há nada pior do que uma noiva-estrela. Ela acha que o mundo deve parar porque ela vai comemorar com a família e os amigos sua felicidade. E acaba tornando o momento um pesadelo. Dá chilique com mãe, sogra, noivo, fornecedores. Tem medo de que alguém sabote “o seu dia”. E quem sabota é ela mesma. Eu tenho esbarrado em noivas descontroladas por aí durante os preparativos da minha festa. E me divirto com elas. Já escutei história de noiva que visitou o salão onde seria a festa 33 vezes (vai que era um número místico?). Outra queria tanto um vestido rodadíssimo que entalou, na porta do salão, o bambolê que servia como estrutura do vestido. Uma outra enlouqueceu tanto a cerimonialista que ela resolveu devolver o dinheiro que a noiva havia pagado para não aturar a criatura na festa. No dia que fui reservar a data na igreja, tive que cair na risada quando outra noiva apertou o passo para chegar na minha frente. E quase chorei junto quando ela descobriu que o seu horário já estava ocupado por outra noiva ainda mais adiantada. Entre tantas histórias, descobri que dá para canalizar essa insanidade temporária do casamento para algo positivo. É uma ótima oportunidade para ficar mais perto da família, por exemplo, que está felicíssima e cheia das boas intenções. É só encarar os preparativos como diversão e não como uma missão. Afinal, a ocasião é para comemorar e não para fazer drama, certo?


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