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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Valentine's Day

Hoje comemora-se o dia Internacional do Amor: Valentine´s Day.
Conforme fonte retirada do site nossasaopaulo.com.br, encontrei o significado desta data:
Origem
O feriado do dia dos namorados provavelmente origina-se da festa romana antiga de Lupercalia.
Ninguém sabe exatamente quem foi o Santo Valentine. De fato, os registros da igreja mostram o mesmo Santo Valentine nomeado por dois povos. Ambos foram jogados na cadeia.
O Primeiro Valentine:
Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos convidavam um de seus deuses, Lupercus, para manter os lobos afastados. Por isso, um festival era oferecido em honra de Lupercus e comemorado no dia 15 de fevereiro. Lembrando que o calendário era diferente naquele tempo.
Como um dos costumes do povo, no início do festival de lupercalia, os nomes das meninas romanas eram escritos em pedaços de papel e colocados em frascos. Cada homem escolheria um papel. A menina cujo nome era escolhido, devia ser sua namorada durante aquele ano.
Valentine era um padre em Roma, quando o cristinanismo era uma religião nova. O imperador nesse tempo, Claudius II requisitou que os soldados romanos não se casassem. Claudius acreditava que, como homens casados, seus soldados iriam querer permancer em casa com suas famílias ao invés de lutar nas guerras.
Valentine foi contra o decreto do imperador e casava secretamente os jovens. O padre foi preso e julgado à morte. Valentine morreu em 14 de fevereiro, no mesmo dia do feriado romano de Lupercalia. Após sua morte, Valentine foi considerado santo.
O Segundo Valentine:
O segundo Valentine foi preso por ajudar alguns cristãos. Enquanto na cadeia, apaixonou-se pela filha cega do carcereiro. Seu amor por ela e sua grande fé operaram um milagre, curando a sua cegueira.
Antes dele ser morto (diz-se que foi decapitado em 14 de Fevereiro do ano 269 D.C.), enviou-lhe uma mensagem de despedida assinada: "De seu Valentine". Esta frase tem sido usada, desde então, em cartas de amor.
O Feriado:
No ano 496, o Papa Celasius decidiu adotar 14 de Fevereiro para honrar a memória de St. Valentine (não se sabe ao certo qual dos dois, ou se os dois).
O feriado caiu no dia anterior ao festival romano de Lupercalia, em honra do deus Lupercus que protegia as colheitas e contra os lobos. Talvez de caso pensado para se ter uma festa cristã em contraponto ao festival pagão.
O festival de Lupercalia era comemorado em 15 de fevereiro. Com o passar dos anos, o "Valentine's Day" e o festival de "Lupercalia" foram unidos em um único feriado e transformaram-se em um momento mágico para se comemorar o amor e a afeição.
No BRASIL:
No Brasil, comeroramos o Valentine's Day como Dia dos Namorados, em 12 de Junho. ( meu aniversário).
Nos Estados Unidos:
Nos dias que antecedem a 14 de Fevereiro, as lojas, as livrarias e as drograrias apresentam uma grande variedade de cartões, chamados Valentines. De fato, o "Valentine's Day" é o segundo feriado mais comemoradonos EUA, somente atrás do natal, em número de cartões enviados através dos correios. Há Valentines (cartões) especiais, com as mensagens dirigidas a membros específicos da família.
O Cupido, outro símbolo do feriado, tornou-se associado a ele porque era o filho de Venus, deusa romana do amor e da beleza e aparece freqüentemente nos cartões do Valentine's Day. Para os namorados e amigos, há Valentines em qualquer estilo imaginável: sentimentais, tímidos, sofisticados, humoristas e até desafiadores.
Os adultos normalmente compram Valentines para acompanhar um presente mais elaborado, tal como doces, flores ou perfumes. Os estudantes aprecíam comprar ou fazer Valentines para seus amigos e professores.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Carta entre Amigos.


Aproveitei a internação de Fernando na quinta-feira para terminara leitura que havia começado  na segunda: Carta entre Amigos, de Padre Fábio de Melo e Gabriel Chalita.
Como ficaria ansiosa esperando o término da cirurgia, nada melhor que uma boa leitura para ajudar o tempo passar e para ocupar a nossa mente de forma descontraída.
Gostei muito das cartas, esta é a composição do livro, cartas trocadas entre amigos que abrem o coração e discursam sobre os mais variados temas ( amor, medo, morte, solidão, inveja, etc.).
O legal é que os dois autores são excelentes, cada carta é bela, tem uma essência profunda, muita reflexão, sinceridade e com certeza é um livro que vale a pena ler, bem como um livro que vale presentear.
Gosto de frases atribuída a Mário Quintana ( o qual sou apaixonada) que fala sobre livros:

"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem."  e " O verdadeiro gentleman compra sempre três exemplares de cada livro: um para ler, outro para guardar na estante e o último para dar de presente".

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A cabana e projeto Missy

Sexta-feira passada acabei a leitura do Livro a Cabana.
Ao final do Livro o autor fala de um projeto que visa proporcionar a divulgação do livro, pedindo para que as pessoas doem para entidades, bem como presenteiem amigos e familiares com um exemplar.
Acabei acatando a idéia antes mesmo de conhecer este projeto, pois havia presenteado 2 amigas queridas com o livro A cabana.
Assim que tiver oportunidade vou presentear outra amiga, agora ciente do objetivo do projeto.
Quanto ao livro, não posso deixar de negar que o fundo em que o contexto é trabalhado é muito triste, pois mergulhamos na dor profunda de um pai que perde sua filha caçula em um assassinato brutal realizado por um serial killer, o qual sequestra e mata crianças, não deixando pistas concretas para sua captura, nem ao menos os corpos são encontrados.
O livro retrata a dor e dúvidas deste pai que não entende porque Deus deixou, permitiu que algo tão ruim acontecesse com sua inocente filha Missy, de apenas 6 anos de idade.
É maravilhoso como o autor trabalha a figura de Deus, Jesus e do Espírito Santo, como nos leva a entender estas três  personificações.
Não vou me aprofundar no tema, mas digo que vale a pena embarcar nesta viagem para A Cabana e descobrir o imenso amor de Papai para com seus filhos.
Uma leitura esclarecedora e que nos abre uma nova realidade de Deus, Jesus e o Espiríto Santo.
Eu confesso que houve uma parte em especial da leitura em que me segurei para não chorar...
Foi o momento em que na cachoeira o pai vê sua filha Missy brincando com os irmãos e ela se aproxima dele, parecendo perceber que  seu pai está ali, atrás daquelas águas cristalinas...a troca de olhares, os gestos, tudo possui uma intensidade, uma emoção que toca nosso coração.
Talvez por eu ter filhos a emoção desta cena me tocou profundamente...
Ao final do livro fica a indagação se aquela experiência realmente aconteceu, mas fica também a certeza que o autor estava compondo sua obra através do Espiríto Santo de Deus, o qual guiava sua mente, sua mão para traçar esta história que merece ser divulgada e conhecida, principalmente para as pessoas que fazem a pergunta: Por quê?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sobre Simplicidade e Sabedoria

"Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.
Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus vôos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por 10.000 coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã 10.000 coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as 10.000 coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.
No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o vôo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu vôo pela manhã. Já observaram o vôo das pombas ao fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam para casa, ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.
Jesus contava parábolas sobre a simplicidade. Falou sobre um homem que possuía muitas jóias, sem que nenhuma delas o fizesse feliz. Um dia, entretanto, descobriu uma jóia, única, maravilhosa, pela qual se apaixonou. Fez então a troca que lhe trouxe alegria: vendeu as muitas e comprou a única.
Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das 10.000 coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as 10.000 coisas aparecem e desaparecem sem cessar.“ O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho. A última das tentações com que o Diabo tentou o Filho de Deus foi a tentação da multiplicidade: “Levou-o ainda o Diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a sua glória e lhe disse: ‘Tudo isso te darei se prostrado me adorares.’“ Mas o que a multiplicidade faz é estilhaçar o coração. O coração que persegue o “muitos“ é um coração fragmentado, sem descanso. Palavras de Jesus: “De que vale ganhar o mundo inteiro e arruinar a vida?“ (Mateus 16.26).
O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Adverte o escritor sagrado: “Não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne“ (Eclesiastes 12.12). Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar“. Saberes não são lar. São, na melhor das hipóteses, tijolos para se construir uma casa. Mas os tijolos, eles mesmos, nada sabem sobre a casa. Os tijolos pertencem à multiplicidade. A casa pertence à simplicidade: uma única coisa.
Diz o Tao-Te-Ching: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa.“
Diz T. S. Eliot: “Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?“
Diz Manoel de Barros: “Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar. Sábio é o que adivinha.“
Sabedoria é a arte de degustar. Sobre a sabedoria Nietzsche diz o seguinte: “A palavra grega que designa o sábio se prende, etimologicamente, a sapio, eu saboreio, sapiens, o degustador, sisyphus, o homem do gosto mais apurado. “A sabedoria é, assim, a arte de degustar, distinguir, discernir. O homem do saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço.“ Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas“. Imagine um bufê: sobre a mesa enorme da multiplicidade, uma infinidade de pratos. O homem dos saberes, fascinado pelos pratos, se atira sobre eles: quer comer tudo. O sábio, ao contrário, para e pergunta ao seu corpo: “De toda essa multiplicidade, qual é o prato que vai lhe dar prazer e alegria?“ E assim, depois de meditar, escolhe um...
A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria. Não só nós. Diz Bachelard que o universo inteiro tem um destino de felicidade.
O Vinícius escreveu um lindo poema com o título de “Resta...“ Já velho, tendo andado pelo mundo da multiplicidade, ele olha para trás e vê o que restou: o que valeu a pena. “Resta esse coração queimando como um círio numa catedral em ruínas...“ “Resta essa capacidade de ternura...“ “Resta esse antigo respeito pela noite...“ “Resta essa vontade de chorar diante da beleza...“. Vinícius vai, assim, contando as vivências que lhe deram alegria. Foram elas que restaram.
As coisas que restam sobrevivem num lugar da alma que se chama saudade. A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as experiências que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o rosto da eternidade refletido no rio do tempo. É para isso que necessitamos dos deuses, para que o rio do tempo seja circular: “Lança o teu pão sobre as águas porque depois de muitos dias o encontrarás...“ Oramos para que aquilo que se perdeu no passado nos seja devolvido no futuro. Acho que Deus não se incomodaria se nós o chamássemos de Eterno Retorno: pois é só isso que pedimos dele, que as coisas da saudade retornem.
Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas: cenários, lugares, alguns paradisíacos, outros estranhos e curiosos, viagens, eventos que marcaram o tempo da minha vida, encontros com pessoas notáveis. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.
Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenha brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que nem foram notadas por outras pessoas: cenas, quadros: um filho menino empinando uma pipa na praia; noite de insônia e medo num quarto escuro, e do meio da escuridão a voz de um filho que diz: “Papai, eu gosto muito de você!“; filha brincando com uma cachorrinha que já morreu (chorei muito por causa dela, a Flora); menino andando à cavalo, antes do nascer do sol, em meio ao campo perfumado de capim gordura; um velho, fumando cachimbo, contemplando a chuva que cai sobre as plantas e dizendo: “Veja como estão agradecidas!“ Amigos. Memórias de poemas, de estórias, de músicas.
Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração...“ Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabes donde vem nem para onde vai...“ Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples. (Rubem Alves- Concerto para corpo e alma, pg. 09.)

A cabana- Michael W. Smith

Ontem não consegui dormir, acho que o cochilo da tarde atrapalhou o meu sono, então resovi levantar por volta das 23:00 horas e começar a ler o livro "A cabana", o qual comprei esta semana que passou.
Li até 12:30 horas e parei no momento em que Mack retorna ao local em que viveu seu pior pesadelo: o assassinato de sua filha caçula, para um suposto encontro com Deus. 
Confesso que estou ansiosa para ler sobre este encontro e o que acontecerá...
Este livro me foi muito bem recomendado, tanto que presentei 2 amigas sem ao menos lê-lo anteriormente, ou seja, confiei que era um bom presente.
Em breve saberei dizer o que achei sobre o livro...
Eis a sinopse:
"Esta história deve ser lida como se fosse uma oração, a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana." - Michael W. Smith
Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, A Cabana revelou-se um desses livros raros que, por meio do entusiasmo e da indicação dos leitores, se torna um fenômeno de público: já são quase dois milhões de exemplares vendidos.
Durante uma viagem em um fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas em uma cabana abandonada.
Após quatro anos vivendo em uma tristeza profunda, causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime em uma tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.
Em um mundo tão cruel e injusto, A Cabana levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?
As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar a sua vida de forma tão profunda quanto transformou a dele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.