Pesquisar este blog

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

21 anos de Ticiana.


Como o tempo passa! É esta a sensação que tenho ao comemorar o aniversário de minha filha mais velha.

21 anos se passaram, mas ainda parece que foi ontem... com a chegada de Ticiana em minha vida, tudo se modificou.
O amor de mãe é incondicional, assim que sabemos que esperamos um bebê, pronto, já estamos amando aquele ser ainda em formação e é assim, para todo o sempre.
Existe uma frase que reflete bem o que é ser mãe: " Ser mãe é ter o coração pulsando fora do peito".
21 anos! A idade em que deixa de ser por completo aquela menininha da mamãe ou adolescente tímida com estilo próprio, para então assumir a identidade de ser uma mulher.

Até outro dia eu escolhia suas roupas, seu corte de cabelo, os enfeites na cabeça,é tão bom cuidar de uma menina!
Agora você se tornou uma mulher e me orgulho muito de ter uma filha inteligente, determinada, que não se importa com as opiniões alheias, incluindo as nossas e assume seu estilo próprio de ser, sempre em busca de sua felicidade.
Felicidade, esta palavrinha mágica, traduz o desejo de qualquer mãe para seu filho.

Desejo que seja feliz sempre, que suas escolhas te levem para o caminho do sucesso, amor e felicidade.
Que Deus te cubra com suas bênçãos, presenteando-lhe com muita saúde e uma vida longa e feliz e que Nossa Senhora sempre te proteja.
Desejo que possamos ser mais amigas, mais próximas e assuma de tudo, desejo que seus desejos se realizem .
Amo você.

Havia um parque no meio do caminho- Viajando de carro pela Ruta Nacional 7, que liga Santiago ( Chile) a Mendoza( Argentina).

Fizemos um roteiro de viagem para nossas férias em novembro de 2014, que incluía 2 dias em Santiago- Chile, após pegar a estrada para Mendoza, Argentina, com parada obrigatória nos pontos turísticos e ficar 4 dias mergulhados no mundo de Bacco em Mendoza e depois seguir para Buenos Aires, curtindo 2 dias a capital Argentina.
A primeira parte da viagem já contei neste post: 2 dias em Santiago
Pois bem, agora vou falar sobre esta experiência muito bacana de fazer o percurso entre estes dois países.
Primeiramente, há um ônibus que faz este trecho e a maioria das pessoas optam por este meio de transporte, seria a nossa primeira opção.
Mas lendo mais sobre a região, fiquei com vontade de conhecer o Parque do Aconcágua, bem como poder parar onde bem entendesse para tirar fotos, já que sou apaixonada por fotografias.
Alugar um carro poderia ser uma 2ª opção, mas o receio de dirigir por uma estrada que a gente não conhece, de passar pela imigração sem falar muito bem o espanhol, foi desanimando e daí apareceu nossa salvação, o Juan Ernesto Ferrari, o qual era o nosso motorista no remis que contratamos em Mendoza.
Ele fez um pacote em que incluía nos buscar em Santiago e percorrer a estrada, nos apresentando os pontos turísticos legais.
Se perguntarem se valeu a pena? A resposta é SIM! Foi um passeio fantástico, natureza exuberante, com lindas paisagens e o Juan foi nos contando um pouco da história dos 2 países, as lutas travadas em prol da liberdade, ou seja, ainda ganhamos de brinde um pouco de cultura local.
Nossa primeira parada foi em um posto de gasolina, para que ele pudesse abastecer e a gente comprar água e algum lanche, pois a viagem seria longa.

A distância entre os Santiago e Mendoza é aproxidamente 360KM.
Saindo da cidade de Santiago e pegando a rodovia, nossa primeira parada de fato,  foi no local em que se construiu um monumento para homenagear a batalha ali travada, chamado de Chacabuco, onde aconteceu a luta entre os espanhóis e chilenos, pela independência do país em 1817.
Monumento representando a luta pela independência

Pedras com frases de homenagem






Foi muito legal esta primeira parada e se não fosse o Juan, nada disso seria possível, a gente nem sabia que este local existia.

A paisagem cercada pela Cordilheira dos Andes é muito bonita e aproveitei para tirar várias fotos com o carro em movimento.




 Aqui, começa um trecho de inúmeras curvas, sendo elas até numeradas, são 29 curvas e a estrada vai fazendo um verdadeiro caracol.Fica a 2850 m do nível do mar.





Tentando fotografar a placa da curva
 Antes de terminar as 29 curvas, até que em fim conseguimos fotografar uma placa!




Vista da estrada e suas curvas.

Saindo do Chile para entrar na Argentina.
Aqui foi a parte mais bacana da Viagem, pois nossa segunda parada foi no Parque Aconcágua, local exuberante e com oportunidade de fazer fotos incríveis.
O Juan estacionou o carro e quando descemos o vento gelado cortava a nossa pela, tivemos que pegar os casacos que estavam já separados com a gente, mas tive que abrir a mala para pegar uma encharpe.
Então, fica a dica: Muito protetor solar, sapatos confortáveis, boné, chapéu, óculos de sol  e agasalhos.
É cobrada uma pequena taxa para manutenção do parque, pegamos o ticket e disseram que seria recolhido logo a frente, mas não encontramos com ninguém pelo caminho que fizesse esta função.
Antes usamos o banheiro do parque, o qual é muito mal cuidado, sujo, com insetos gigantescos, mas não havia outra opção.
Começando a caminhada
 Fizemos o percurso somente nós dois, o Juan ficou no carro esperando, acho que deve ser 1 hora de caminhada ao todo.




O Parque foi criado em 1983 com objetivo de preservar a fauna, flora e sítios arqueológicos presentes na região do Aconcágua, sobre uma área correspondente a 71000 hectares. 




 É um lugar de paz, estava praticamente vazio e  vez ou outra a gente encontrava com alguém voltando pela estrada em sentido contrário ao nosso, e algumas pessoas estavam com equipamentos de escalada.

















 O Aconcágua é o ponto mais alto do hemisfério sul. Enxergá-lo ao fundo daquela natureza exuberante é fantástico.

Seguimos viagem até a Puente del Inca, local em que Juan parou e pensei que era para almoçar, mas felizmente não era, pois o local não era muito convidativo ao meu paladar. Era para tirar fotos e conhecer um pouco da história da região. Descemos do carro e lá ventava muito frio, tivemos que voltar para pegar os casacos.
A história deste local é impressionante, em 1925 foi construído o hotel Puente del Inca, atraindo a estadia dos visitantes em busca nas famosas águas termais , conhecidas pelo valor terapêutico. Em 1965 a região foi atingida por uma avalanche que destruiu tudo, porém, a igreja foi poupada pela fúria da  natureza, que parece fez uma "curva", desviando da Igreja.
Igreja permaneceu intacta após avalanche.

Ruinas do Hotel





Este local possui uma feira de artesanato, mas nada me chamou a atenção para comprar.
Então, seguimos em direção á Mendoza, já estava começando a ficar com fome.
 A estrada é gostosa de se viajar, não há engarrafamentos, trânsito pesado, é bem tranquila.

 O nosso guia parou em um local que ele costuma frequentar quando faz este percurso, localizado em Uspallata.
É um local bem simples, estilo familiar.
Minha carne estava  com muita "gordura", mais para o estilo de nervos, mas o sabor não estava ruim.
Deu para quebrar o galho, mas não é um local que indicaria para as pessoas.
Agora, a empanada que serviram de entrada estava muito gostosa de verdade, mas não tirei foto.

Depois ainda percorremos uns 60 KM até chegarmos em Mendoza.
Foi um passeio incrível e tenho a certeza que se tivesse ido de ônibus não teria metade da experiência que vivi ao percorrer esta estrada de carro e com um guia experiente.
Para quem se interessar fica o contato do Juan: