Pesquisar este blog

sábado, 30 de novembro de 2013

Vinho tinto Adega de Pegões- Syrah 2011


Ontem experimentamos um vinho português, acho que não havia tomado um vinho exclusivamente da uva Syrah feito em Portugal...mas não tenho certeza.
Compramos no Supermercado Super Nosso por R$ 49,50.
O vinho não travou ao meu paladar, mas ainda não encontrei um vinho Syrah que descesse redondo, acho que não está entre minhas uvas favoritas...porém, não posso dizer que é um vinho ruim, apenas que há outros melhores nesta faixa de preço. Também não posso dizer que não valeu a experiência, pois tomamos toda a garrafa sem dificuldade (rsrs).

Sobre o rótulo:
Localizada em Pergões Vehos, sul de Portugal, a Adega de Pegões produz e engarrafa vinhos de qualidade desde 1958, data da sua fundação.
Elaborado com base na casta Syrah, produzida por vinhas perfeitamente identificadas em solos arenosos, as uvas são colhidas em meados de setembro, quando a maturação fenólica é atingida.
Vinificado em cubas-lagar de inox com maceração peculiar prolongada, seguido de estágio de 12 meses em meias pipas de carvalho, resultou um vinho denso, macio, aveludado, com aromas onde predominam especiarias, típicos da casta, que se pode consumir desde já, ou guardar por mais alguns anos. Acompanha bem pratos de carne, queijos e pratos de peixe bem cozinhados.
Período máximo de guarda aconselhado: 7 anos.


Achei este comentário sobre a safra de 2010:

"Normalmente quando falamos em Adegas Cooperativas o que vem à cabeça das pessoas é que se trata de um local onde os produtores vão deixar uva de menor qualidade para fazer vinho a granel, Bag- in –Box ou garrafão.
Contudo, as pessoas não podem estar mais enganadas! De há uns anos para cá, estas Adegas têm vindo a desenvolver um trabalho notável, quer ao nível do acompanhamento no terreno de todos os processos na produção de boa uva, quer na elaboração de excelentes néctares para o nosso mercado.
É o caso da Adega Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões.
Esta adega é “comandada” pelo enólogo Jaime Quendera, senhor de uma grande reputação no mundo dos vinhos, e que tem feito um trabalho admirável nesta Adega. Prova disso são os sucessivos prémios e medalhas atribuídos a alguns dos seus vinhos.
Serve esta pequena introdução para melhor apresentar o vinho deste post – Adega de Pegões Syrah 2011.
Este monocasta apresentou-se limpo, de cor violeta e lágrima presente.
Aromas intensos, compotados, amoras, cássis, bem casado com a madeira de onde sobressai alguma baunilha.
Na boca é seco, de acidez presente, taninos bem sumarentos da fruta compotada, final longo e persistente.
Gostei muito deste vinho que acompanhou bem um belo lombo de porco com pimentão da horta.
Para quem diz que nas Adegas Cooperativas se faz mau vinho, aqui está um pequeno exemplo de como isso nem sempre é verdade".


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Vinho tinto Lapostolle Cuvée Alexandre Pinot Noir- 2011- Chile


Sábado fomos a Mistral para comprarmos um vinho que amamos que é o Amayna Pinot Noir, porém o mesmo estava em falta...
Aceitamos a sugestão da vendedora e resolvemos experimentar um Pinot Noir de uma vinícola que ainda não havíamos degustado nenhum tipo de vinho, pelo menos que me recorde, a Lapostolle.
Bem, a vendedora falou tão bem do vinho que confesso que esperava mais, principalmente pelo seu valor, R$ 150,00.
Normalmente só compramos vinhos de 3 dígitos em ocasiões especiais, e o dia 24 de novembro era uma ocasião para celebrar.
Resumindo, o vinho é bom, somente não vale a cifra cobrada, pois há vinhos mais saborosos por um valor mais acessível.
Como fomos para comprar um vinho específico, não pesquisei outras opções, o que foi uma falha de minha parte, pois sempre gosto de ler sobre sugestões de vinhos em outros blogs especializados e daí escolher um para degustarmos.
De qualquer forma, sempre digo, o que vale é a boa companhia e esta estava perfeita!

Tim-Tim!

Sobre o vinho:

Cuvée Alexandre Pinot Noir 2011 (Lapostolle)
Produtor: Casa Lapostolle 
País: Chile
Região: Chile
Safra: 2011
Tipo: Tinto 
Volume: 750 ml
Uma disputada raridade, o Cuvée Alexandre Pinot Noir é um esperado lançamento, elaborado com uvas do vinhedo Atalayas, no vale de Casablanca. A rigorosa seleção de uvas resulta em minúscula produção de apenas 400 caixas. Mostra grande classe e sofisticação, com grande caráter varietal e um inegável acento francês.
Produtor: Casa Lapostolle
País: Chile
Região: Chile
Safra: 2011
Tipo: Tinto
Volume: 750 ml
Uva: Pinot Noir (100%)
Vinhedos: Vinhedos "Atalayas" na região do Vale Casablanca. Vinhedos com diferentes orientações. Colheita manual e rendimento limitado.
Vinificação: Controle e desengace manual das uvas. Maceração a frio das cascas por 4 dias, a 10°C, antes da fermentação em cuba de carvalho aberta com controle de temperatura por duas semanas.
Maturação: 100% do vinho amadurece em barrica de carvalho francês por 18 meses, sendo 73% novo.
Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC
Teor Alcoólico: 13,5%
Corpo: Encorpado
Sugestão de Guarda: até 5 anos
Combinações: Massas, antipasti, presunto, vitela, pato, atum e salmão.

Comentário do Blog Vinho para todos: (http://www.vinhoparatodos.com/2011/09/casa-lapostolle-cuvee-alexandre-pinot.html).

O comentário é sobre a safra de 2007.

"Esse vinho me decepcionou. No geral gosto muito dos vinhos elaborados pela Casa Lapostolle, e quando comprei esse que pertence a uma linha superior da vinícola, achei que tinha feito uma grande compra, apesar do preço (R$ 95). É que ele ficou um tanto distante do que espero de um Pinot Noir chileno. O frutado quase doce, o álcool e a madeira bem presentes estavam lá. Mas alguma coisa destoou. Se fosse uma banda, diria que alguns instrumentos estavam desafinados e tocando mais alto do que deveriam. 

Na taça coloração púrpura, bem lacrimoso. Intenso nos aromas, frutos silvestres, fumo, menta e tabaco, em boa complexidade, dando a impressão de que seria um vinho bem melhor.

Na boca é que o problema surge. Tem fruta muito presente, mas com madeira se sobrepondo e parecendo estar "desconectada" com o resto do conjunto, sensação que me parece imperdoável para um vinho dessa gama. Taninos amáveis. Final persistente, com fruta e madeira. Álcool um tanto exagerado (14,5% de teor).
 

A passagem de 18 meses por barricas de carvalho talvez tenha sido exagerada. Mas, caro leitor, essa é uma opinião pessoal. Talvez você prove o vinho e ache que é o melhor Pinot que já bebeu na vida. Não desestimulo a compra, mas a esse preço eu não compro novamente".