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domingo, 7 de outubro de 2012

Vinho tinto Undugarra- Carmenère- 2010- Chile

Semana passada fomos ao Carrefour e compramos um vinho mais em conta, menos de R$ 30,00, para degustarmos em casa, quem sabe não seria um vinho que entraria para a categoria bom e barato?! 
Sinceramente, nós achamos o vinho muito ruim, difícil de descer, estava bem desequilibrado.
Não recomendo e somente posto para que futuramente eu saiba que não devo comprar.
Talvez houve um problema na guarda do vinho...o que não é difícil de ocorrer, já que encontrei alguns comentários positivos sobre o vinho.


Undurraga Carmenere 2010 – Chile – Produzido pelo grande produtor Undurraga Esse vinho de cor totalmente púrpura, que mostra aromas de especiarias, cerejas maduras e café. Excelente persistência e retro-gosto. – R$ 40,00. ( compramos por menos de R$ 30,00).


Sobre o vinho:

Undurraga Carmenere 2010
  • Safra
    2010
  • Conteúdo
    750
  • Tipo
    Tinto
Elaboração
  • Uva
    Carménère(100%)
  • Amadurecimento
    Em tanques de aço inoxidável
Terroir
  • País
    Chile
  • Região
    Vale Central
  • Vinícola
    Undurraga
Sommelier Wine
  • Visual
    Vermelho intenso com reflexos púrpura
  • Olfativo
    Frutas negras, especiarias e notas herbáceas
  • Gustativo
    Frutado, fresco e agradável
  • Harmonização
    Filé à parmegiana, macarronada, pizza de calabresa, escondidinho de carne seca, bolinhos fritos e filé de frango recheado
Serviço
  • Temperatura de Serviço
    15 °C
  • Potencial de Guarda
    4 anos



Vinho Tinto Goldridge- Marlborough- Pinot Noir- 2010- Nova Zelândia

Para comemorar o aniversário do meu sogrinho, compramos este pinot noir no Supermercado Verde Mar, acho que custou em torno de R$ 68,00.
Um vinho fácil de agradar, serve perfeitamente para servir aos amigos em uma noite descontraída.

Sobre o vinho:

"A família Veager vindos da Croácia fundaram a vinícola Matakana Estate. Este pinot noir da Nova Zelândia, produz um vinho de cor rubi clara e com aromas únicos e elegantes para o dia a dia".
— Sommelier Wine
Goldridge Pinot Noir 2010
  • Safra
    2010
  • Conteúdo
    750
  • Tipo
    Tinto
Elaboração
  • Uva
    Pinot Noir(100%)
  • Teor Alcoólico
    13.5%
Terroir
  • País
    Nova Zelândia
  • Região
    Marlborough
  • Vinícola
    Matakana Estate
Sommelier Wine
  • Visual
    Rubi claro brilhante
  • Olfativo
    Frutado em ameixas, framboesa com notas em especiarias
  • Gustativo
    Aromas de framboesa e morangos frescos, notas frescas de especiarias.
  • Harmonização
    Risotos à base de queijo, macarrão com almôndegas de carne e molho vermelho, molho quatro queijos, atum em crosta de gergelim
Serviço
  • Temperatura de Serviço
    15 °C
  • Potencial de Guarda
    4 anos

Vinho Tinto Lo Tengo- Malbec 2011- Argentina


No sábado experimentamos o 2º vinho comprado na promoção do Mastercard.
Particularmente eu gostei mais deste do que do Norton, custou R$ 33,00.
Achei mais saboroso, é tranquilo, um vinho honesto. 
A desvantagem que não é de rolha de cortiça, assim, não poderei incluir na nossa coleção.

Sobre o vinho:

AFINAMENTO EM MADEIRA


Não passa por afinamento em madeira. 

NOTAS DE PROVA



Rubi com reflexos violáceos, aroma de frutas vermelhas frescas, canela e destaque para cerejas maduras. Na boca é agradável, delicado e convidativo. 

HARMONIZAÇÃO



Para pratos triviais de carnes, tortas e queijos leves. 


Safra:2011

Volume:750 m

Sobre o rótulo:

" Este ritmo sensual chamado tango nasceu nas ruas do submundo de Buenos Aires por volta de 1850. Nessa época era vista como uma dança que vai contra os princípios morais da época, não apenas por seus movimentos sensuais de corpos e pernas entrelaçados, mas também por suas letras picantes, sempre falando de amor e paixão. Assim, como o tango, a uva malbec é sinônimo da Argentina e despeja toda sua alma em nossas taças. de grande tipicidade, tem uma coloração vermelho púrpura muita intensa e aroma de frutas frescas. É macio de estrutura elegante, excelente para apreciar noite a dentro".


Vinho tinto Norton Tempranillo- 2011



Compramos 6 rótulos de vinho, na promoção da Mastercard, compre 1 e leve 2.
Não havia muitas opções e fizemos uma mescla de vinhos, com preços variados.
Na sexta-feira experimentamos o mais barato dos 6, que o Norton Tempranillo, custou R$ 28,00.
Não é um vinho que me agradou muito, mas vale o preço, pois nesta faixa, há tantos outros muito piores. 
A parceria da Mastercard foi a Winebrands.

Sobre o vinho:


AFINAMENTO EM MADEIRA



Não passa por afinamento em madeira. 




NOTAS DE PROVA


Fermentado com leveduras indígenas, vermelho intenso com matizes violáceos e delicados aromas de frutas vermelhas, como amoras e cerejas. Na boca é frutado, confirmando o aroma, e com taninos redondos e longa persistência. 

HARMONIZAÇÃO



Pratos triviais, como os bifes rolê, bifes à milanesa, carnes de panela, etc. 

Safra:2011



Volume:750 ml


Sobre o Rótulo:


"A Bodega Norton foi fundada em 1895 no Vale do Rio mendoza.
A propriedade é situada próxima a Cordilheira dos Andes e altitudes que variam entre 850 a 1100 mts acima do nível do mar. O clima a essas altitudes é caracterizado por dias quentes e noites frias. Isto permite que as uvas  amadureçam-se lentamente, resultando em uma cor profunda, aromas ricos e saborosos. O frescor e o frutado desse vinho o convidam para descobrir as características únicas dessa variedade". 

domingo, 23 de setembro de 2012

Vinho Tinto zinfandel Beyer Ranch -Wente-EUA-2008



Sexta-feira experimentamos um vinho da uva Zinfandel. Aproveitamos para conhecer uma loja da Rio Verde que é próxima de nossa casa.
Aceitamos a indicação do sommelier sobre este vinho, pois já chegamos sabendo qual a uva que queríamos degustar.
Achamos o vinho tranquilo, fácil de agradar.
Comentários:
O Rancho Beyer historicamente tem sido o melhor local do Vale Livermore para a produção da variedade Zinfandel. Os vinhedos desta propriedade são plantados em terrenos cuidadosamente selecionados em planícies ao longo da encosta dos rios Arroyo Del Valle e do Arroyo Mocho. As uvas Zinfandel desses vinhedos produzem vinhos de excelente qualidade, com uma riqueza incrível. 
AromaDe ameixa que nos traz a lembrança framboesas e arandos.SaborSua ligeira acidez promove um gosto balanceado e um final com taninos suaves.VinificaçãoA colheita de cada vinhedo é feita separadamente e a fermentação é feita nos fermentadores corretos. Duas vezes ao dia é feito o processo "Rack-return", ou seja, "trasfega e volta", o qual consiste em tirar todo o mosto sólido do tanque de fermentação, e depois colocá-lo de volta no mesmo tanque. Este método eleva a cor, a extração dos taninos e melhora o gosto através da integração do oxigênio.EnvelhecimentoCada combinação foi envelhecida separadamente, parte em barris neutros de carvalho americano e francês e parte em tanques de aço.



Comentários de sites e Blogs:

"Pelo fato de chegarem poucos vinhos norte-americanos na Austrália, este talvez seja o melhor exemplar para conhecer a uva Zinfandel, a mais emblemática da Califórnia, especialmente a este preço. Vinho extremamente perfumado com frutas e flores, traz certa complexidade, ótimo corpo e excelentes notas de coco".
Vinícola Wente Vineyards
A vinícola Wente Vineyards foi fundada em 1883. São mais de 1.200 hectares de vinhedos na região do Vale de Livermore, na Baía de São Francisco, e Arroyo Seco, localizada em Monterrey, ambas nos EUA. Essas duas regiões são as produtoras mais importantes da Costa Central, onde há dias quentes, noites frias e solo rochoso, o ideal para a produção de uvas.
Wente Vineyards é o local em que se encontram tradição e tecnologia de última geração. A fusão entre o velho e o novo é um legado de família, desde a adoção de tanques de aço para fermentação na década de 1960. Hoje, são feitas experiências com leveduras selecionadas e prensas únicas de vinho tinto.
O carro-chefe da vinícola é o Cabernet Sauvignon, cujas primeiras mudas do Vale Livermore são provenientes de Margaux, na França, ainda no século XIX. São mais de 162 hectares de vinhedos da variedade. O clima de Livermore é ideal para o crescimento das variedades vermelhas de Bordeaux.

Harmonização: Para este vinho podemos citar diversos pratos que harmonizem.  Por conter uma acidez bem presente temos disponíveis infinitas possibilidades  como Risoto de Funghi, Risoto de Pato, Risoto de Brie, Massas como Fetuttine à  Napolitana.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dicas para quem vai passar a Lua de Mel em Santiago e Puerto Varas- Chile


Bem, após um longo e maravilhoso tempo me dedicando à preparação do meu casamento religioso, estou de volta ao meu cantinho, local em que posso registrar e compartilhar o que acho interessante.
Viajamos para o Chile no dia 16 de junho de 2012 e voltamos ao Brasil no dia 25 de junho.
No início ficava pensando se 09 dias são suficientes para se conhecer Santiago e o um pouco do sul do Chile e posso garantir que sim.
Nosso voo, partindo de Belo Horizonte teve parada em São Paulo, onde ficamos esperando por mais de 07 horas o avião para Santiago, o qual faria escala em Buenos Aires.
Confesso que não adianta muito planejar a viagem em si, ou seja, o deslocamento, pois a empresa aérea pode mudar seus planos de última hora.
Foi o que aconteceu com a gente, voamos pela Gol e havíamos comprado as passagens tempos antes, em horário que nos atendia perfeitamente, considerando que nos casaríamos no dia 15 de junho, resolvemos marcar a passagem para o dia 16, ás 17:00 horas, assim, dava para descansar da festa, encontrar com a família, ver os presentes recebidos, etc.
No entanto, faltando menos de 1 mês para a viajem, recebemos um e-mail da Gol alterando os horários, marcando para 07:00 a ida para São Paulo, ou seja, saímos de nossa festa por volta das 04:30, tempo suficiente para passarmos no hotel e tomarmos um banho, trocarmos de roupa para irmos ao aeroporto.
Mas vamos ao que interessa, Santiago.
Lá ficamos hospedados no Hotel Manquehue, compramos pela Decolar as reservas para os hotéis, pois ficamos com receio de fazer diretamente com cada  hotel escolhido, já que eles não responderam os vários e-mails que passamos.
Este hotel fica no bairro Las Condes e de lá nos locomovemos com bastante facilidade de metrô, para qualquer parte da cidade que quisemos conhecer.
Deu tudo certo com as reservas e o check in foi super rápido, em minutos estávamos em nosso quarto.


Quando chegamos no aeroporto pegamos um táxi para o hotel, opção mais segura, principalmente de madrugada, o que nos custou o equivalente a R$ 100,00.
O Hotel é confortável, café da manhã com opção e tudo gostoso, os recepcionistas são eficientes, nos serviu perfeitamente.
O café é servido no restaurante do hotel, local amplo, bem aconchegante e eu amei o suco de framboesa e o croissant de queijo.
Veja o site do hotel:
O hotel  é estilo uma casa, com muito espaço e jardim, nada de elevador, mas é bem tranquilo, pois não são muitas escadas e andares para subir.
Somente jantamos lá 1 dia, pois queríamos aproveitar bem a cidade e conhecer novos lugares e a comida também estava gostosa.
A higiene do quarto não deixou a desejar, trocavam as toalhas todos os dias, bastava deixá-las jogadas ao chão, o quarto estava sempre limpo e arrumado, organizavam tudo, até a bagunça que deixava no banheiro dos meus produtos de perfumaria, cremes, hidratantes, etc.
O banho era super quentinho, algo que considero fundamental, até quente demais para quem gosta de água fria, que não é o meu caso.

Primeiro dia em Santiago:

Nosso primeiro dia na capital chilena foi num domingo, então resolvemos conhecer o Parque Arauco, um  shopping muito indicado para turistas e bem badalado, lá encontramos de tudo, grifes famosas, promoções bacanas e confesso que eu estava mais á procura de acessórios para o frio, além de 1 bom casaco para cada um de nós.
As maiores âncoras são a Falabella, Paris e Ripley, além de estarem no Shopping, achamos em cada esquina de santiago uma loja da Falabella e outras tanto da Paris.
Comprei luvas, toucas, chapéu, lenços, cachecol, somente acessórios, um pouco em cada uma delas e o valor é bem melhor do que aqui no Brasil, porém é tudo made in China.
Comprei um casaco de frio por R$ 150,00, com certeza aqui no Brasil um casaco equivalente estaria mais de R$ 400,00, ou seja, compensa deixar para fazer as compras de frio por lá.
Parque Arauco.




 Passamos o dia todo conhecendo o Shopping e ao final da tarde voltamos ao Hotel, pois havíamos feito uma reserva para conhecermos o Restaurante Como Água para Chocolate.
Parte externa do Parque Arauco.
Pegamos um táxi para o hotel e pagamos o equivalente à R$ 15,00, ainda não tínhamos começado a nos aventurar pelo metrô, era nosso primeiro dia.
De volta ao hotel fechamos lá mesmo um passeio para a Vinícula Concha Y Toro, feito pela Touristour e estava agendada para às 07:30 da manhã.
Ah! lá em Santiago, há uma diferença de fuso horário equivalente a 1 hora a menos do que no Brasil.
O passeio custou $29.000 por pessoa, o equivalente à quase R$ 150,00 no dia de hoje.
Para terminarmos o domingo fomos ao Restaurante Como Água para Chocolate, um ambiente aconchegante, romântico sem deixar de ser descontraído.
Restaurante Como Água para Chocolate.
Escolhemos um vinho tinto para acompanhar o jantar, para o prato principal eu escolhi Merluza e Fernando Corvina.
Restaurante Como Água para Chocolate.
Detalhe do vinho escolhido.
O vinho estava bem gostoso, fácil de agradar e a comida idem, tudo muito saboroso.
Detalhe do cardápio com o prato que escolhi: merluza a la Diabla.
Corvina al fuego, prato escolhido por Fernando.

A corvina al fuego é um prato que pede desempenho do garçom, pois ele chega flambando à mesa.
Garçonete com a Corvina
Merluza a la diabla


Para sobremesa escolhemos dividir o Chocolate Caliente.
Corvina al fuego.
Nossa sobremesa, deliciosa e serve perfeitamente 2 pessoas.


Primeiro piso do restaurante Como Água para Chocolate.


Nossa noite foi maravilhosa, voltamos de táxi para o hotel, mas a partir de então passamos a usar o metrô, pois é bastante fácil e sai bem mais em conta.
Para quem vai andar de táxi, uma dica é não usar diretamente o serviço do hotel, pois sai um pouco mais caro.

Segundo dia, visita á Concha Y Toro:

Escolhemos a Concha Y Toro por ser a maior vinícola do país e por ouvir ótimos comentários sobre a o tour oferecido.
Foi um passeio que amamos e realmente valeu muito à pena.
Escolhemos fazer o passeio pela Turistour, uma empresa que oferece vários pacotes para turistas, apesar de já termos fechado a visita pela internet, acabamos optando pelo pacote oferecido no balcão do nosso hotel.
Eles te buscam e te levam de volta no hotel e vc acaba tendo um conforto maior, além de segurança, pois a vinícola não fica tão perto dos bairros de Santiago.
O local é muito lindo, optamos pelo tour em espanhol e deu para entender tudo, sem nenhuma dificuldade.
É uma breve aula sobre o mundo do vinho e como a gente curte o tema, foi bem bacana.
No ônibus a caminho da vinícola



 Existem 2 tipos de tour, um com 2 degustações de vinho, um tinto e outro branco, que a maioria escolhe e é o oferecido pela Turistour e outro com 4 degustações de vinhos e ainda tábua de queijos.
Acabamos fazendo o tour com 2 degustações e ainda ganhamos a taça como recordação.
Aconselho quem for fazer este passeio, já levar o plástico bolha para embalar, pois não conseguimos comprar por lá e graças à Deus, as taças chegaram intactas aqui no Brasil, pois embalamos com jornal e mais jornal.... porém, na vinícola, eles somente te entregam uma sacolinha de papel para colocar a taça, sem nenhuma embalagem ou proteção.
Entrada da vinícola


É interessante a maneira com que a guia balançou a taça para permitir que os aromas do vinho fossem percebidos, foi super rápido e demorou um bocado de tempo.
O engraçado é que realmente se percebe a diferença!  
Primeira degustação
Primeiramente se percorre a vinícola, conhece seu lindo jardim, parte do vinhedo com os vários tipos de uva, para então fazer a primeira degustação.


A época da colheita é em fevereiro, imagino que seria a época em que daria para ver as uvas...


Vinhedo Concha Y Toro
Cada tipo de uva é discriminado com uma placa em madeira, na qual consta o nome da uva.


Jardim da vinícola Concha y Toro
A parte mais emocionante do passeio é quando a gente conhece a famosa adega especial de Dom Melchior, onde surgiu a lenda do casilero del Diablo.


 
Abrindo as portas para o local em que fica os barris.
Nossa, chega a ser emocionte ver tanto barril de vinho !!!Neste momento temos mais uma "aula", aprendemos a diferença do barril francês para o americano, o custo de cada um, a durabilidade, para  então nos direciornarmos para o local da reserva especial.


Descendo para conhecermos a lenda...

Neste local tudo é mais escuro, o piso parece ser terra batida.

Em certo momento passa uma gravação com uma voz meio funesta, narrando a lenda do Casilero del Diablo, mas nada demais acontece..depois vamos até o local da reserva especial, onde está pintada a figurado diabo.


A lenda do Casilero del Diablo
Após, seguimos para a segunda degustação, agora do vinho tinto.


Degustação vinho tinto vinícola Concha Y Toro


Saúde!!!
Após a degustação,se tem um tempo livre para conhecer a loja e comprar vinhos e acessórios, caso queira.
Visitamos a loja, compramos somente 4 vinhos, pois nem tínhamos ideia como levaríamos para o Brasil as garrafas sem quebrar, além de ser o nosso primeiro passeio, ou seja, não sabíamos o quanto ainda gastaríamos...
 
Loja da Concha Y Toro
Ah! A loja é bem bacana para se comprar lembrança para os amigos e familiares.
O passeio dura em torno de 4 horas e dá para almoçar na cidade.
Quando deixamos o local, paramos em uma loja que vende joias com lápis lazúli, quase comprei algo para mim, mas fiquei com receio de me arrepender depois, já que estávamos no início da viagem e não saberia o quanto iríamos gastar.  
O lápis-lazúli é a pedra nacional do Chile.
Voltamos ao hotel, deixamos as compras por lá fomos passear no centro da cidade.
Usamos o metrô como meio de transporte e foi super tranquilo.



Mercado Central

Estava curiosa para conhecer o Mercado Central e experimentarmos a famosa Centolla, um tipo de caranguejo gigante, bem como o pisco sour, bebida muito famosa no Chile.

Ao chegarmos ao mercado, já havia um garçom na porta à caça de turistas e como era o garçom do restaurante Dom Augusto, o qual era o local que havíamos escolhido, aproveitamos e fomos diretamente ao restaurante.
Pedimos para mim um pisco sour e para Fernando uma cerveja e enquanto isso passamos a  olhar o cardápio.
Achamos tudo muito caro, a centolla grande custava torno de R$ 300,00 e a pequena R$ 100,00.
Aliás, não achamos nada com preço honesto, principalmente por se tratar de um ambiente popular.
Como havíamos conhecido o restaurante Como Água para Chocolate, deu para ter uma noção que serviu de base para comparamos os preços e percebemos que o mercado era bem mais caro que um bom restaurante, pelo menos em relação ao nosso estilo de ambiente.
Assim, preferimos sair para jantar em outro local agradável do que almoçar no Dom Augusto.
Pedimos apenas um tira gosto ou melhor, achamos que era uma porção de camarão e quando chegou era apenas um único camarão empanado(rsrs), nosso primeiro fora com o espanhol...  
Sobre o pisco sour eu realmente não gostei, achei muito forte e difícil de tomar.
Fomos passear e encontrar algo para lancharmos, pois já estava ficando tarde.
Acabamos optando por um Mc Donalds.
A Plaza de Armas fica próxima ao Mercado e lá conhecemos a  Cadetral Metropolitana.
Catedral Metropolitana

A Catedral é linda, vale a pena visitar e somente tive o que agradecer à Papai do Céu.
Imagem de São Miguel Arcanjo.

Catedral Metropolitana.
Depois seguimos para o Cerro de Santa Lúcia, um local que dá para ter uma visão em 360º da cidade. 
A cidade é muito limpa, cheia de jardins, muitas flores coloridas e fácil de se locomover através do serviço de metrô.
Lindo  jardim  na praça aos pés do Serro Santa Lúcia.
O Cerro fica no bairro Lastarria e fomos de metrô.
Cerro Santa Lúcia
São 70 metros de escadas e rampas, mas a visão compensa o esforço físico.

Cerro de Santa Lúcia
Durante o trajeto até o topo, há vários locais bacanas no caminho, dá para tirar muitas fotos.
Cerro de Santa Lúcia
Sua configuração atual, como parque público, com bosques, parques, monumentos, mirantes e jardins, foi criada pelo intendente Benjamín Vicuña MacKenna nos anos 1870, como parte de um projeto urbanístico para a cidade, semelhante ao aplicado pelo barão de Haussmann em Paris ou por Pereira Passos no Rio de Janeiro.
Cerro de Santa Lúcia
Tivemos sorte, pois conseguimos ter uma visão privilegiada da cidade, sem estar nublada pela poluição e ainda vimos o cume da cordilheira coberta de neve.

Topo do Cerro de Santa Lúcia, visão da cidade.
Visão das montanhas cobertas por neve, vista com o Zoom da máquina- Cerro Santa Lúcia.
Após o passeio ao Cerro Voltamos ao Hotel e conseguimos fazer uma reserva no Restaurante Astrid & Gastón para o jantar.
Havia selecionado antes de viajarmos para Santiago alguns restaurantes que seria legal conhecer, o que facilitou bem a nossa viagem.
Sempre faça a reserva com antecedência, pois os bons restaurantes são bem disputados pelos turistas.
Por exemplo, não conseguimos reserva para o famoso Restaurante "Aqui está Coco", em nenhuma data que estávamos em Santiago e este restaurante não abre aos domingos.
Pois bem, falando sobre o Astrid &Gastón, o restaurante fica em uma rua bem tranquila e deu até um certo receio de caminhar até lá, pois já era noite e as ruas estavam vazias.
Fomos de metrô e caminhamos até o restaurante e voltamos de Táxi, pelo tardar da hora, achamos ser mais seguro.
O atendimento é nota 10, até o cardápio está em português para atender melhor os turistas brasileiros.
A comida é deliciosa e o ambiente é sofisticado.
Pagamos em torno de R$280,00 para um jantar, com 1 garrafa de vinho e 1 sobremesa.
Restaurante Astrid & Gastón

Prato escolhido por Fernando
Prato escolhido por mim.
O meu prato era carne de filé mignon, acompanhado com molho, batatas e havia um ovinho de codorna frito, foi a primeira vez que vi um ovo de codorna frito, pois somente conhecia a versão cozida.
Tudo estava delicioso.
O restaurante é de comida peruana.
Sobremesa, bomba de chocolate e sorvete de framboesa.
 A sobremesa estava um espetáculo, o sorvete de framboesa é divino!!!
Entrada do restaurante Astrid & Gastón


Terceiro dia de viagem, visita ao Valle nevado:


Visitar  o Valle Nevado é realmente um passeio obrigatório e muito gratificante.
Fechamos o pacote com a mesma empresa que nos levou á Concha Y Toro e recomendo que façam o passeio com alguém que conhece a região, haja vista que para se chegar ao Valle Nevado é preciso subir pela Cordilheira dos Andes, são 69 curvas até o local, conforme informação do Guia e as curvas são extrema mentes perigosas, sendo que nesta época do ano há ainda  muita neve na estrada.

Resolvemos fechar o pacote para conhecermos Farellones e Valle Nevado.
Farellones é uma estação de ski mais antiga, conforme informação do guia, é uma estação indicada para iniciantes.

Primeiramente fomos ao Valle Nevado e na volta paramos em Farellones, que fica localizada antes do Valle Nevado.
Antes de irmos em direção á Cordilheira dos Andes fizemos uma parada em um local que aluga roupas para a neve, ocasião em que fomos instruídos á comprarmos água, chicletes e chocolate.
Conforme nosso guia Sebastian, são 3 produtos indispensáveis para a alta altitude, a água para hidratar, o chocolate como fonte de energia e o chiclete para evitar a pressão no ouvido.
Quanto ao aluguel das roupas, optamos por alugar calças e calçados e graças á Deus que alugamos, pois é indispensável.
As luvas eles vendem e não alugam, como eu estava usando luva de lã, achei que não precisaria de outra e me arrependi de não ter comprado, pois é necessário a luva adequada para tocar a neve, para poder brincar, pois a comum fica toda molhada.

Também recomendo o aluguel da parte de cima, um casaco ou mesmo macacão, pois assim a pessoa pode ter a liberdade de escolher brincar com a neve, sentar, deitar, fazer o que quiser.
Por exemplo, quando  me sentei para uma foto, a barra do meu casaco ficou toda molhada.

Havia lido que as curvas da estrada podem provocar náusea e por este motivo tomamos um medicamento (dramin), talvez por este motivo achei tudo muito tranquilo.
Fizemos uma parada no meio do caminho para movimentarmos as pernas e nos acostumarmos com a altitude e o frio.
Nossa! Este foi o momento que mais sentimos frio e pensei que não daria conta do Valle Nevado, o qual pensei ser mais frio ainda.
Estava fazendo -3ºC e disseram que durante a noite havia feito -10º C no Valle Nevado.

Quando fomos caminhar na neve foi muito bacana, a neve vinha até o nosso joelho, mas logo meu dedão do pé começou a doer e pensei que as botas não eram adequadas...


O frio fazia o rosto doer, estava ventando um pouco e pensei que o passeio seria sofrido.
Esta parada foi legal para tirar fotos, para conhecer a neve e sentir frio, muito frio.
Quando chegamos ao Valle Nevado foi uma agradável surpresa, o céu estava azul, sem nenhuma nuvem e o sol deu o ar da graça e não fazia aquele frio insuportável.

A temporada de ski não estava aberta, quando chegamos em Santiago no dia 17 de junho, o Valle Nevado estava fechado, devido à grande quantidade de neve, devido á chuva também, a qual torna a estrada ainda mais perigosa.

O restaurante do Hotel de lá fica aberto para o público.
Para quem quer se sentar na varanda, há um mínimo de consumo exigido, muitas pessoas pediram uma porção de pastel e ficaram com a vista da varanda.
Como nosso almoço seria em Farellones, somente experimentei um chocolate quente, ficamos na parte interna do restaurante e lá é bem quentinho, não há necessidade de casacos.

Depois de um tempo livre para explorar a região, voltamos ao ônibus e fomos em direção á Farellones.
O restaurante onde o guia nos levou é simples, não chega a ser ruim, mas não tinha nada que pudesse chamar a atenção, foi o básico do básico.

Lá em Farellones valeu a pena conhecer o local, ver as casas cobertas de neve, mas também não havia aberto a estação de ski e não deu para curtir nenhum esporte,  como snow tubing, uma forma de deslizar na neve, só que em imensas boias.

   
  Quarto dia de viagem, passeio pelos pontos turísticos de Santiago:


Neste dia fomos conhecer outros lugares legais que Santiago oferece.
O Palácio de La Moneda é famoso pela troca da guarda, porém não conseguimos ver o evento, pois aconteceria nos dias ímpares da semana e somente tínhamos livre um dia par...mas valeu passar pelo local.
Palácio de La Moneda


É bem fácil ir de um ponto a outro da cidade, o metrô é super eficiente e tranquilo de se usar como meio de transporte.
Foto tirada na estação do Metrô

Paramos para conhecer um café famoso pelas garçonetes, as quais usam micro vestido, deixando as pernas de fora para os fregueses, quase todos do sexo masculino, é claro.


Fomos ao Pátio Bella Vista, ao Cerro de San Cristóbal, o Pátio é um local ótimo para comprar lembranças para os amigos e familiares, o preço de lá bem bacana.

Durante o passeio começou a chover e tivemos que comprar um guarda-chuva, mas nada que atrapalhasse. 

Cerro de São Cristóvão



Pátio Bella Vista
Depois voltamos á Plaza de Armas e fomos conhecer o museu, porém não era permitido tirar fotos do local.

Plaza de Armas

Quinto dia, rumo ao Sul do Chile, Puerto Varas.

Antes de irmos para o Chile, compramos as passagens de  Santiago- Puerto Montt  pela Lan, bem como fechamos o Hotel pela Decolar, tanto de Santiago, quanto de Puerto varas.

Puerto Varas foi uma agradável surpresa, um local bucólico, ideal para casal, cidade romântica e pitoresca.

O Hotel Cabanas Del Lago é maravilhoso, atendimento nota dez, possui uma vista linda para o lago llanquihue.
Vista do nosso quarto

Nosso quarto no Hotel Cabanas del Lago
Visão geral do quarto
Visão do banheiro

A banheira do nosso quarto
Vista do lago no restaurante do hotel.
A única coisa que ficou a desejar foi o tempo, pois era época de chuva, aliás, acontecia o festival da chuva na cidade e assim, não deu para ver nem fazer o passeio ao vulcão Ozorno.
Puerto Varas
Local de informação ao turista

No mais, posso dizer que a viagem ao Chile não estaria completa se não estivesse conhecido Puerto Varas.

Gente, não existe suco mais gostoso do que o de framboesa e frutilla, não deixe de experimentar!


O restaurante do hotel é muito bom e o preço é bem honesto, almoçamos lá todo dia. Havia a opção de escolher a entrada, o prato principal e uma sobremesa dentro as opções do cardápio do dia, que eram de 3 cada e poderia incluir uma bebida ou uma taça de vinho e sempre escolhíamos a taça de vinho.
Tudo muito saboroso e de apresentação  bem caprichada.

Minha sobremesa, panqueca de frutas vermelhas

sobremesa de Fernando, salada de frutas
Ficamos 3 dias em Puerto varas e temos vontade de voltar lá, talvez em um mês de janeiro, quando é possível ter a visão do vulcão.
Estava acontecendo o 4º festival da Chuva na cidade

Casino de Puerto Varas ao fundo
Igreja da cidade
De qualquer modo, a visão do lago llanquihue é algo inesquecível e o hotel foi tudo de bom, nada a reclamar.
Vista da cidade

Fizemos um passeio à Frutillar através de uma pequena excursão e foi bem bacana.

É uma cidade perto de Puerto Varas de colonização alemã .
Estrada para Frutillar

Frutillar
A cidade estava vazia, parecia cidade fantasma, deixando o local ainda mais atraente.

Quando chegamos parte do grupo foi visitar o museu da cidade e nós optamos por sair e conhecer a cidade, não queríamos conhecer o museu, pois não nos pareceu atrativo.

 Paramos para eu tomar um chocolate quente e Fernando uma cerveja alemã em um bar agradável.

Depois fomos caminhando e admirando a bela paisagem até chegarmos no Teatro Del Lago, local marcado para nosso encontro com o grupo.
O píer até o lago é lindo, dá para tirar muitas fotos bacanas!
Teatro ao fundo
Teto de um coreto
Encontramos um "piano" no meio da praça.
Este cachorro ficou nos acompanhando durante todo o passeio.
Ah! os cachorros de rua lá no Chile são imensos!!!

Vista do teatro de Frutillar! Em um dia ensolarado, ao contrário do que a gente encontrou.


O Teatro é lindo e possui um café em um dos ambientes, local aconchegante e com uma linda visão do lago Llanguihue (pronuncia-se: yanquiuê).

Lá tomei mais um chocolate quente e experimentei o strudell, prato famoso da culinária alemã, Fernando experimentou outra cerveja.
Vista interna do café do teatro
Chocolate quente e Strudell

O passeio valeu a pena a nossa Guia foi super bacana, relatando todos os detalhes e informações sobre a região.

Conforme ela, em certa época do ano, aquelas ruas vazias ficam lotadas, devido a uma festa tradicional da cidade, acho que é em fevereiro.

Retornamos á Puerto Varas e após descansarmos um pouco resolvemos conhecer o cassino da cidade. Como não era permitido tirar fotos dentro do cassino e achamos naquele momento que não valeria a pena brincar de jogar sem poder registrar para os nossos filhos nossa aventura, optamos por não ficar no local e voltamos para o hotel.
Foto tirada em frente ao cassino

Na realidade o hotel nos surpreendeu tão positivamente que apesar de termos planos para conhecermos outros restaurantes, acabamos ficando no aconchego do hotel, pois era tudo o que a gente desejava.
Varanda do hotel
A estrutura do hotel é muito boa, tem SPA, piscina, sala de jogos, etc.

Agasalho que fica à disposição para irmos à varanda, porém o cheiro não é dos melhores...
Estava acontecendo um festival na cidade, tipo uma gincana entre os hotéis.
Foi o dia que vimos mais movimento nas ruas de Puerto Varas.
Falando em rua, lá o motorista respeita o pedestre, param para a gente atravessar.
Lá em Puerto Varas existe uma lojinha que indico para compras de chocolates e mais gostosura, tudo é muito gostoso.
Loja Vicki Johnson

Na mesma rua há uma loja bem bacana onde compramos camisas e canecas para levarmos de lembrança para nossa família.
Nosso último brinde no almoço antes de voltarmos para Santiago

Deu até uma peninha ao termos de voltar para Santiago.

De volta à Santiago faltava visitar a Casa de Pablo Neruda, poeta que sou super fã.
Casa de Neruda

A visita foi guiada em espanhol e deu para entendermos perfeitamente as explanações do guia.
Compramos os ingressos e fomos ao Patio Bella Vista, pois havia prazo para tanto.
Lá fizemos algumas compras para darmos de lembrança, os preços dos lenços e encharpes de lá estava bem bacana.
Aproveitamos para lanchar, pedimos um tipo de empanada de camarão, que foi bem diferente do que a que compramos no Mercado e acabamos tendo uma boa surpresa, estava deliciosa e era praticamente um almoço.


O suco de fruttilla é fantástico!
A casa de Pablo Neruda é no mínimo curiosa, são pedaços de casa espalhados por um jardim, ou seja, não é uma casa apenas, há um local em que há o quartos do casal, cozinha, sala, banheiro, em outra construção há a biblioteca e em outra parte um pequeno bar.
O jardim é bem cuidado e muita coisa foi inspirada em barcos, que era uma paixão do poeta, conforme nosso guia.
Valeu a pena fazer o passeio, lá compramos um lindo vitral com parte de um poema para nossa casa e um livro para presentearmos um tio querido.
 
Jardim da casa de Neruda
Casa de Neruda
Parte da casa de Neruda

Após o passeio voltamos ao hotel e tiramos algumas fotos para registrarmos os detalhes do Hotel .

Vista da janela do nosso quarto

Jardim do Hotel

 
Jardim do Hotel
Jardim do Hotel



Hotel Manquehue
Assando a carne para o almoço do Restaurante do Hotel

Nosso quarto
Na nossa primeira hospedagem no Hotel Manquehue, o quarto ficava no 3º andar e era mais moderno, tanto o banheiro, quando a TV.
Quando retornamos de Puerto Varas nos hospedamos novamente no Manquehue e ficamos no último andar, tipo um sótão. Mas não temos o que reclamar do Hotel, os funcionários são todos muito atenciosos e bem humorados.

Nosso voo era ao amanhecer, vimos o nascer do sol e foi lindo, mas confesso que ver os Andes e sua Cordilheira deu um certo medo, parece que o avião vai bater a qualquer momento, como fomos para Santiago a noite não tivemos esta visão e impressão que tivemos na volta para casa.
Foi uma viagem maravilhosa e com certeza é um local que voltaremos, para levar toda a família, para brincar mais na neve, já que as pistas estavam fechadas, para conhecer outras vinícolas, na época de colheita, para ver o vulcão em Puerto Varas, ou seja, razões para voltar é o que não falta!