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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia 30 de novembro é o dia para se montar a Árvore de Natal





Ano passado havia pesquisado se existia uma data correta para montar a árvore de natal e descobri que sim, até fiz um post sobre o tema.
Todo mundo sabe que dia 06 de janeiro é o dia de Reis e também o dia guardar os enfeites natalinos, mas a data para começar gera muita dúvida.
A cidade já está em clima de Natal, as ruas, comércios, vitrines, shoppings já estão enfeitados e ainda não estamos em dezembro e nem é dia 30 de novembro.
Pensando nisto acho que a data deve ser aquela em sentimos vontade, aquela em que a família possa participar em conjunto, principalmente se houver crianças.
Na Europa costuma-se montar a árvore na véspera do natal...então acredito que a data não é o mais importante e o que realmente importa é que o Natal esteja dentro de nós todos os dias.
Mas para quem quiser fazer tudo certinho, como manda o figurino veja esta reportagem:

Árvore de Natal



Um dos grandes símbolos do período natalino, a árvore de Natal simboliza, segundo a tradição da Igreja Católica, a vida. Mas, em meio a dias de expectativa para a chegada das festas de fim de ano, qual o dia adequado para montar a árvore?

De acordo com o padre Gustavo Haas, assessor de liturgia da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a árvore deve começar a ser montada no dia de 30 de novembro, quando se inicia o tempo do advento para a Igreja. Vale lembrar ainda que a árvore não deve ser montada toda de uma vez: o ideal é acrescentar enfeites e adereços aos poucos, durante as quatro semanas do advento, que é, para os católicos, tempo de preparação.
“Durante o Natal, no Hemisfério Norte, todas as árvores perdem as folhas, com exceção do pinheiro. Por isso, a árvore se tornou símbolo da vida, celebrada no Natal com o nascimento do menino Jesus”, diz Haas.
De acordo com o religioso, a preparação da árvore deve ser intensificada durante a última semana que antecede o Natal. “Até 16 de dezembro, tudo ainda é muito sóbrio, mesmo nas leituras feitas nas missas do advento. É só a partir do dia 17 de dezembro que a Bíblia começa a falar do nascimento de Jesus, e se inicia um momento de maior expectativa. Esse é o momento, portanto, de intensificar a decoração da árvore”, afirma.

Presépios


A montagem do presépio, também tradicional em tempos de Natal, deve seguir a mesma linha da preparação da árvore de natal. “Aos poucos, pode-se começar a montar a gruta, colocar os animais e os pastores, mas Maria, José e o menino Jesus devem fazer parte do presépio apenas mais próximo do Natal”, diz Haas.
O presépio, ainda de acordo com o padre, foi uma invenção de São Francisco de Assis para lembrar a simplicidade e as dificuldades enfrentadas por Maria e José no nascimento de Jesus. A orientação para quem pretende seguir a tradição católica é não sofisticar os presépios com luzes e enfeites.
“Costumamos dizer sempre também que é muito importante envolver as crianças na montagem dos presépios, e o ideal seria que eles fossem feitos nas próprias casas, pelas crianças, para que eles percebam o real sentido do natal”, diz.



A história do Presépio de Natal


Ao lado da árvore e dos presentes, o presépio é talvez uma das mais antigas formas de caracterização do Natal.
A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Porém, esta é também a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo.
Desde os finais do séc. III que os cristãos celebram a memória do nascimento de Jesus.
No entanto, a tradição do presépio na sua forma actual, tem as suas origens no século XVI. Antes desta época, o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outro modo.
As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de Natal foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI e, no século seguinte, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma.
O início da tradição
Em 1223, São Francisco tentou reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus e festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assis na floresta de Greccio.
São Francisco foi o responsável pela divulgação da ideia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus. Desde essa altura que a tradição do presépio natalino se difundiu pelo mundo criando um elo com a festa do Natal.
No século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica.
Neste mesmo século, vindo de Nápoles, o hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-se por toda a Europa.
Hoje, nas igrejas e nos lares cristãos de todo o mundo são montados presépios para recordar o nascimento do Menino Jesus, com imagens de madeira, barro, prata, vidro, cristal ou plástico e em diversos tamanhos.
Actualmente, as tradições natalícias antigas como a árvore de natal, o Pai Natal, a ceia de natal, o presépio e as músicas natalinas dão forma à celebração do Natal em todo o mundo.




Hora de desmontar
Tradicionalmente, o dia de desmontar a árvore de Natal, o presépio e toda a decoração natalina é 6 de janeiro, o Dia de Reis. “É nesse dia que três magos, pessoas sábias, encontram o menino Jesus e ele é então revelado a todas as nações. Termina então o tempo de Natal, o tempo de expectativa, e começa o tempo comum para a Igreja”, afirma Haas.

Advento


Um dos grandes símbolos do Natal para a Igreja é a coroa do advento. Formada com ramos verdes e em formato de círculo, a coroa simboliza, de acordo com Haas, a unidade e a perfeição, sem começo e sem fim. “A coroa representa o nascimento do rei. Em cada um dos quatro domingos do advento uma vela é acesa. Com a proximidade do nascimento de Jesus, a luz se torna mais intensa, e é o Natal enquanto festa da luz que celebramos”, diz


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