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domingo, 22 de fevereiro de 2015

É preciso saber viver!

Vale a reflexão!

Este texto retirei do Facebook, uma amiga compartilhou e achei muito intenso.
Não acho o exemplo de chegar ao final da vida sozinho, sem herdeiros, sem ninguém para dar continuidade á uma parte de você neste mundo, um modelo de vida a ser seguido, mas respeito quem assim escolhe.
O que me tocou foi a despreocupação em acumular bens materiais e a sabedoria em saber viver...
Talvez por isto o homem fosse sozinho...não tinha a preocupação em deixar nada para ninguém, em poupar para o futuro e, assim, podia apenas pensar em curtir sua vida com simplicidade e profundidade, em conhecer o mundo todo... 
A virtude sempre está no meio, acredito nesta lição e quero poder também viajar por este mundo afora e conhecer bem mais que preocupações e trabalho da vida cotidiana.
Mas , se morresse amanhã, estaria imensamente feliz, pois conheci o amor verdadeiro e tenho 4 filhos lindos e bons, que são minha marca neste universo.
Então, lendo a poesia abaixo, sinto que me falta comprar um mapa, marcar onde já estive e os lugares que quero conhecer ao lado da minha família, ao lado do meu amor.

Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém falecido. Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos. Suas posses eram muito simples. O apartamento alugado, um carro velho, móveis baratos e roupas puídas. “Como alguém passa toda a vida e termina só com isso?”, pensou o advogado. Anotou todos os dados e ia deixando a residência quando notou um porta-retratos sobre um criado mudo.
Na foto estava o velho morto. Ainda era jovem, sorridente, ao fundo um mar muito verde e uma praia repleta de coqueiros. À caneta escrito bem de leve no canto superior da imagem lia-se “sul da Tailândia”. Surpreso, o advogado abriu a gaveta do criado e encontrou um álbum repleto de fotografias. Lá estava o senhor, em diversos momentos da vida, em fotos em todo canto do mundo.
Em um tango na Argentina, na frente do Muro de Berlim, em um tuk tuk no Vietnã, sobre um camelo com as pirâmides ao fundo, tomando vinho em frente ao Coliseu, entre muitas outras. Na última página do álbum um mapa, quase todos os países do planeta marcados com um asterisco vermelho, indicando por onde o velho tinha passado. Escrito à mão no meio do Oceano Pacífico uma pequena poesia:
Não construí nada que me possam roubar.
Não há nada que eu possa perder.
Nada que eu possa trocar,
Nada que se possa vender.

Eu que decidi viajar,
Eu que escolhi conhecer,
Nada tenho a deixar
Porque aprendi a viver.

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