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domingo, 23 de maio de 2010

Vinho Santa Helena Carmenère 2009- Reservado Chile



Ontem resolvemos voltar às origens e tomar um Vinho Santa Helena e ver se sentiríamos alguma diferença.
Há algums meses estamos experimentando diversos vinhos, alguns indicados por amigos, outros por revistas especializadas, mas com certeza vinhos melhores, de um padrão realmente superior e não tínhamos a convicção se um vinho mais caro é realmente tão superior em qualidade que um vinho mais barato, por exemplo cito o Santa Helena, que custou R$ 21,00 a garrafa.
Não sei dizer características dos vinhos, somente sei falar se gosto ou não, se desce bem ou se trava na boca.
Mas posso dizer que o vinho de ontem foi o pior que já experimentei, talvez algum problema com a safra, não sei dizer o que foi, mas além de travar na boca ele não descia e assim a garrafa ficou pela metade.
Fernando também não conseguiu beber, o que significa que estava  mesmo ruim, pois alguns vinhos são mais concentrados e ele gosta, já eu prefiro os de tanino mais suave.
Outra coisa que achei estranha foi a rolha do vinho, nela não havia nenhuma identificação da vinícula, o que sempre há, pelo menos nos vinhos que costumamos beber...
Pensei até em falsificação...para tanto teria que saber se os vinhos Santa Helena possuem rolhas identificadas com a sua marca...
Há muito não tomava um Santa Helena e não me recordo sobre sua rolha ser identificada.
Hoje tomamos o resto da garrafa e certamente estava um pouco melhor, pelo menos descia, apesar de ainda travar na boca.
Falando sobre este vinho, achei um comentário de um blog que fala sobre vinhos, (http://vinhoparatodos.blogspot.com/2008/02/santa-helena-reservado-carmenre-2006.html) a safra é diferente, então não dá para comparar, porém, percebe-se que há uma ressalva sobre a qualidade do Santa Helena.
Comentário:
"Os vinhos da Santa Helena, vinícola chilena fundada na década de 1940, são campeões nas prateleiras dos supermercados brasileiros. Acessíveis ao bolso dos consumidores, normalmente são bons para o dia-a-dia. De vez em quando uma safra vem com madeira em excesso, talvez para encobrir problemas com o vinho. Lembro-me de um merlot 2004 que não dava pra beber sem ser acompanhado de uma dor de cabeça no dia seguinte. Mas esse é um gosto bastante pessoal. Há quem prefira assim.
Por esse motivo, fiquei um tempo sem beber os reservados da vinícola. O único comentado aqui foi um interessante shiraz da safra 2003 (relembre). Encontrei este carmenère no Makro, a R$ 18,50 e resolvi apostar. O resultado foi satisfatório. Nada de excepcional ou empolgante, mas a este preço há vinhos mais interessantes, especialmente nacionais, mas de outras uvas.
No copo, um púrpura denso, com pouca transparência. Bons aromas de frutos vermelhos, alguns toques florais e leve lembrança de madeira. Ponto positivo.
Na boca, pouco corpo, taninos macios e acidez moderada. Álcool sem incomodar (13,5%). Final de média persistência, marcado pelos frutos. Vinho simples, que se comportou bem a 16ºC. Sem exageros na madeira. Ideal para quem quer gastar pouco e beber um vinho desta uva emblemática do Chile. Pronto para beber, mas na dúvida, prefira um Emiliana".  

Assim, posso dizer que pelo valor há vinhos também baratos e melhores.
Por outro lado, vale ressaltar que o bom vinho é aquele tomado em boa companhia e neste aspecto não tenho do que me queixar, aliás, este vinho ficará na memória...

Ah, falando sobre rolhas, minha dúvida quanto a possível falsificação se deu por uma matéria que havia lido recentemente sobre o que fazer com a rolha do vinho que nos é dada pelo sommelier em restaurantes.
A matéria citada foi do site Bolsa de Mulher:
Cometário:

Por que o garçom oferece a rolha para a pessoa que pediu o vinho?

"É comum em alguns restaurantes o garçom ou sommelier (quando existe um) oferecer a rolha do vinho a quem escolheu o vinho. Esse rito, de certo modo, virou um clichê. O garçom oferece a rolha e fica olhando, esperando que você tome alguma atitude. Quem não está muito habituada fica até embaraçada. Afinal, o que ele espera que eu faça com essa rolha? Normalmente, ele espera que você faça um exame visual e olfativo da rolha, numa tentativa de adivinhar, através da cortiça, o estado do vinho na garrafa já aberta. Se você não notar nada de errado, pode então autorizar que ele sirva o vinho.
Muitas rolhas levam os nomes da vinícola ou do produtor e também o ano da safra. Assim, o consumidor pode verificar se o que está registrado no rótulo confere com o que está na rolha. Ou seja, não houve falsificação. Essa prática data do início do século XIX, quando as garrafas começaram a ganhar os rótulos de papel. Esses, contudo, se deterioravam rapidamente em razão da umidade das adegas européias. Ficavam ilegíveis, deixando os donos das garrafas às cegas quanto aos vinhos que estavam lá dentro. A solução, na época, foi marcar as rolhas, tanto nas laterais quanto no topo. Bastava então levantar a cápsula e verificar o seu topo ou ler através do vidro para conhecer a identidade do vinho. Além disso, já havia o problema das falsificações. É mais fácil falsificar-se um rótulo do que uma rolha.
Essa seria a primeira tarefa ao examinarmos uma rolha. Mas, atualmente, essa análise serve principalmente, como dissemos, para verificarmos as suas condições físicas (muito úmidas, parecendo decompostas) e seus aromas (de mofo ou de azedo). Por eles poderíamos antecipar problemas relativos à qualidade do vinho. Mas a verdade sempre estará mesmo no vinho. Se o vinho estiver ruim, devolva-o ao garçom e peça outro. Se estiver bom, beba-o com prazer: o estado da rolha é irrelevante".

Ainda falando sobre vinhos, algumas pessoas indagam como segurar a taça...surge a dúvida sobre o que é certo, então deixo aqui a resposta, conforme pesquisa no mesmo site:
"Segurando a taça ? Seja numa degustação, numa jantar informal, num restaurante, não importa ? segure a taça de vinho sempre pela haste. Assim, você não deixa impressões digitais no copo (sempre mais difíceis de limpar) e não aquece o vinho com suas mãos".

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