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sábado, 19 de novembro de 2011

Vinho tinto Michel Torino Coleccion- Pinot Noir- 2010- Argentina


Não resisto à tentação de experimentar vinhos da uva Pinot Noir...e assim, fazendo compras no Carrefour, encontrei este vinho e resolvi comprar, principalmente pelo valor, estava na faixa de R$19,00.
Não gosto de arriscar em vinhos que custam mais de R$ 30,00, sem ter alguma referência ou indicação.
O vinho em questão vale o que custa, sendo um vinho fácil de beber, apesar de ter o álcool bem presente, o que incomodou um pouco.
É um vinho "honesto", na terminologia usada por Fernando, e serve perefeitamente para aquelas noites descompromissadas.

Comentários sobre o vinho: (http://www.vinhoparatodos.com/2008/09/michel-torino-coleccion-pinot-noir-2007.html)

"Os varietais Michel Torino são encontrados facilmente nos supermercados brasileiros, a preços atraentes (menos de R$20). São vinhos fáceis de beber e valem o preço. Não são excepcionais, mas não provei nenhum vinho ruim desta marca, produzida pela Bodega El Esteco, fundada em 1892 pelos irmãos franceses David e Salvador Michel que plantaram suas primeiras videiras no vale do Cafayete. O nome da vinícola é uma homenagem à lendária cidade de Esteco, no norte da Argentina, que teria sido destruída em 1692 por um terremoto.

Por este pinot noir, produzido com uvas do Vale do Calchaqui (a 1700 metros de altitude), paguei R$ 19. Esperava um vinho que justificasse o preço: honesto e fácil, com as características da uva, mas sem muitas pretensões.

No visual, um rubi mais escuro que o normal para um pinot noir, com lágrimas grossas, irregulares e rápidas. Aromas medianos, lembrando framboesa e um pouco de terra. Álcool um tanto aparente (13,5%).

Um vinho de pouco corpo, com gostoso adocicado, taninos presentes dando certa rusticidade. Acidez mediana, retro-olfato com delicado frutado e discreta lembrança vegetal. Final curto, com lembrança tânica, deixando a boca seca e o álcool incomodando um pouco.

Em resumo, um vinho para se beber sem maiores preocupações. Causou melhor impressão na boca, mas faltaram aromas e o final é muito curto. O álcool incomodou em alguns momentos. Não causará suspiros, mas vale o preço pago."
 
 
"Tive a oportunidade e desafio de escolher o vinho do mês de fevereiro para a Confraria Brasileira de Enoblogs. Após meditar um pouco e pesquisar rótulos que provavelmente seriam encontrados em várias cidades do país, optei pelo Michel Torino Colección Pinot Noir 2007. A escolha teve três fundamentações: (1) ao escolher vinhos argentinos, acho divertido tantar fugir (às vezes) da região de Mendoza. Este vinho é de Salta e podia ser interessante; (2) acho difícil encontrar Pinots com preços convidativos como este (comprei por R$21,90 no Pão de Açúcar) e (3) o Alexandre (Diário de Baco) e o Cristiano (Vivendo Vinhos) haviam proposto uma degustação não virtual de Pinots, mas não pude participar e, obviamente, fiquei com água na boca - por isso escolhi um Pinot Noir.
Bom, feito esse preâmbulo, eu já havia tomado outro Michel Torino e havia achado o resultado muito interessante (relembre). Assim, minha espectativa era boa... e na verdade esse vinho aqui foi exatamente o que esperava: honesto, sem defeito grave e com preço muito em conta.

Na taça é um vinho chorão, com muitas lágrimas irregulares. Sua cor é rubi e muito brilhante, Seus aromas remeteram-me a frutas vermelhas como cereja e framboesa, além de alguma sugestão herbácea e doce. Na boca, pareceu-me um vinho leve, com taninos discretos e retrogosto frutado. O final é de curto para médio e com um ligeiro amargor. O álcool se destaca um pouco tanto no nariz quanto na boca, mas sem comprometer o conjunto.

Enfim, o vinho vale o que se paga, tem boa relação qualidade-preço e é uma boa opção para vinhos argentinos que não sejam de Mendoza. Espero que os confrades tenham gostado da indicação!"

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