Sexta-feira passou ser sinônimo de vinho tinto, jantarzinho informal, para entramos no clima de fim de semana...
Nesta sexta-feira experimentamos um vinho português que compramos na importadora Vinea e ele é realmente muito bom.
O rótulo é bem charmoso, há o desenho de uma folha em alto relevo, que dá um toque de sofisticação.
Especificações técnicas:
Produzido por: Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo
Tipo: Vinho Tinto
Região: Douro, Portugal
Castas:Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz
Envelhecimento: Parte do lote fermentou 6 meses, em barrica e cubas de inox.
Consumo: 24h, 15-16ºC
Na Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, a uma altitude de 297m, existem três pomares do século XVIII - Pomar de África, Pomar das Laranjeiras e Pomar do Marco Pombalino - cujo valor e fertilidade inspiraram a criação destes vinhos. Situados junto a linhas de água e harmoniosamente enquadrados nos patamares de vinhas que caracterizam a paisagem duriense, estes três pomares de singular beleza e grande valor histórico e cultural, são um símbolo de prosperidade e vitalidade.
A fruta teve, desde sempre, valor económico, nutracêutico e alimentar, permitindo obter um rendimento suplementar e suportar a mão-de-obra na quinta, fora da época da colheita da uva e da azeitona. De tal forma que os pomares que tinham as árvores de fruto mais rentáveis eram cercados por muros de xisto, evitando a invasão dos javalis e impedindo que a fruta fosse roubada
Distinções:
(2005) - Prata - International Wine Challenge- Inglaterra, 2007
(2005) - Commended - International Wine and Spirits Competition - Inglaterra, 2007
(2008) - Prata - Decanter Wine Challenge - Inglaterra, 2010
(2008) - 90 pontos - Wine Anorak, by Jamie Goode - Inglaterra, 2010
Cometários:
"Para que não haja dúvidas, sou um fã desta quinta, nomeadamente dos seus vinhos de nível superior. Assim, não é surpresa ter decidido comprar esta entrada de gama numa garrafeira conhecida.
Gostei especialmente do rótulo desta garrafa, na qual contrasta a simplicidade com o design chamativo: o pormenor da folha vermelha com relevo é fora do comum, e destaca-se nas prateleiras... se bem que o contra-rótulo seja pouco informativo)!
Decantei-o durante uns minutos, e vi claramente a bonita cor vermelha intensa (um pouco como a folha do rótulo, sem assombras a escuro) que provavelmente será derivado da Touriga Franca. Bastaram alguns segundos para sentir os aromas a frutos vermelhos maduros e especiarias (pimenta branca), que acompanhados pelos queijos de cabra fizeram uma combinação muito interessante.
Na boca, aparecem os aromas a baunilha (passou seis meses por carvalho americano e francês), que lhe vão conferir estrutura e resultar num vinho muito equilibrado e agradável. Saliento ainda o facto de o álcool (13,5%) estar muito bem disfarçado, apenas se fazendo notar quando me levantei da cadeira.
Reforçando o facto de ser fã desta quinta (e portanto poder ter uma opinião ligeiramente biased), acredito que este é uma muito boa aposta para os fins de tarde, sempre com acompanhamento sólido". (http://magnacasta.com/vinhos/pomarestinto2008)
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