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domingo, 31 de janeiro de 2010

Epitáfio

Recebi uma mensagem de Rubem Alves feita em pps cujo título era escutatória, gostei tanto que até postei aqui no blog.
No final da mensagem havia uma frase atribuída ao mesmo autor:"Aquilo que o coração ama fica eterno".
Gostei da frase, achei simples e verdadeira, aliás, achei perfeita.
As vezes naqueles momentos em que a gente pensa na morte (afinal ela é certa, então de vez em quando temos que pensar...) eu fico imaginando o depois, não somente a parte da alma e o que vem depois da morte, mas também a parte objetiva, concreta, como será a sepultura, se vou ser enterrada ou cremada, se minha família visitará meu túmulo alguns dias do ano ( aniversário, dia das mães) e qual seria o epitáfio escrito em minha lápide.
Acho que em vida é que devemos deixar clara a nossa vontade.
Até hoje não havia encontrado uma frase que realmente gostasse, até ler a mensagem de Rubem Alves e decidir que este será meu epitáfio: "Aquilo que o coração ama fica eterno".
Se for a vontade de Deus espero demorar muito para utilizá-lo, mas não podia deixar de registrar meu desejo.
Não estou com pensamentos fúnebres, pelo contrário, mas buscava uma frase para este momento em que se encerra a vida há muito tempo, já havia pesquisado epitáfios na internet e e sem procurar a frase ideal  apareceu .
Fui pesquisar a autoria da frase e encontrei este texto de Rubem Alves que achei muito pertinente com o tema em questão.
Nele o autor cita a frase de Adélia: "Aquilo que a memória ama fica eterno", as frases são parecidas, mas prefiro a primeira, que em vez de memória fala em coração. 

COMEMORAR, RECORDAR
(Rubem Alves)

É preciso preparar a alma com antecedência para o evento. O tempo da "comemoração" se aproxima. Comemorar quer dizer "trazer de novo à memória". Para quê? Para que se cumpra o ditado popular que diz "recordar é viver". Dentre todos os seres vivos os seres humanos são os únicos que se alimentam do passado. Eles comem aquilo que já deixou de existir.
Proust deu o nome de "Em Busca do Tempo Perdido" à sua obra clássica. Se está perdido irremediavelmente no passado, por que se entregar à tarefa inútil de procurá-lo?
Por fora, no mundo cotidiano do trabalho, estamos em busca de coisas novas. Mas a alma, nas penumbras em que mora, vive à procura de coisas velhas. Alma é saudade. Saudade é a inclinação da alma na direção das coisas amadas que se perderam. Foram perdidas e, a despeito disso, continuam presentes como dor: "...Que a saudade dói latejada, é assim como uma fisgada no membro que já perdi..." Saudade é a presença de uma ausência.
Para a saudade não existe cura. Tudo o que podemos dar a ela como consolo é inútil. Por isso, Fernando Pessoa escreveu: "Mas por mais rosas e lírios que me dês, eu nunca acharei que a vida é bastante. Faltar-me-á sempre qualquer coisa, sobrar-me-á sempre de que desejar..." A alma é como um queijo suíço, toda cheia de buracos que doem no seu vazio...
Há um esquecer que é uma felicidade. É como mar que limpa e alisa a areia que os humanos haviam pisado na véspera sem pedir desculpas. Já tive essa estranha sensação bem cedo na praia diante da areia lisa, um sentimento de culpa por machucá-la com meus pés... O esquecimento alisa a areia. Tudo fica puro, como se fosse a primeira vez. Isso, do lado de fora. Mas lá no fundo, onde mora a saudade, não há esquecimento. Porque lá só moram as coisas que foram amadas. E o amor não suporta o esquecimento. "Aquilo que a memória ama fica eterno", escreveu a Adélia.
Há a estória daquele homem dilacerado pela dor da saudade de sua amada que morrera. Em desespero, dirigiu-se aos deuses pedindo que a devolvessem. "A morte é mais forte que nós", responderam os deuses. "Não podemos devolver o que a morte levou. Mas podemos pôr um fim ao seu sofrimento. Podemos fazê-lo esquecer a sua amada. Podemos curá-lo da saudade..." Horrorizado o homem respondeu: "Não, mil vezes não! Pois é o meu sofrimento que a mantém viva junto de mim!"
Palavra boa para dizer isso, parente de "comemorar", é "re-cordar". Pus o hífen de propósito para destacar o "cordar", que vem do latim "cor", que quer dizer "coração". Há memórias que moram na cabeça, muito úteis. Se nos esquecemos delas, cuidado! Pode ser Alzheimer se anunciando! Essas memórias não doem, são informações que levamos no bolso, ferramentas. Mas há outras memórias que moram no coração, são parte da gente. O Chico sabia e escreveu: "Oh pedaço arrancado de mim..."
Já estou preparando a minha alma para o evento. O Natal vai fisgar o membro que já perdi. Perdi a minha infância. Gostaria mesmo era de ir para um mosteiro, longe de comilanças, presentes e risos. Num mosteiro eu poderia experimentar a bem-aventurança na alma que Fernando Pessoa descreveu como a alegria de não precisar de estar alegre... Eu gosto da minha tristeza natalina. Ela é verdadeira. Sou como aquele apaixonado que não queria ser curado da saudade...

RUBEM ALVES


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Escutatória- Rubens Alves

ESCUTATÓRIA



Rubem Alves

"Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma“. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí a gente que não é cego abre os olhos. Diante de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as árvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. O cego não vê porque as janelas dele estão fechadas. O que está fora não consegue entrar. A gente não é cego. As árvores e as flores entram. Mas - coitadinhas delas - entram e caem num mar de idéias. São misturadas nas palavras da filosofia que mora em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemos não são as árvores e as flores. Para se ver e preciso que a cabeça esteja vazia.
Faz muito tempo, nunca me esqueci. Eu ia de ônibus. Atrás, duas mulheres conversavam. Uma delas contava para a amiga os seus sofrimentos. (Contou-me uma amiga, nordestina, que o jogo que as mulheres do Nordeste gostam de fazer quando conversam umas com as outras é comparar sofrimentos. Quanto maior o sofrimento, mais bonitas são a mulher e a sua vida. Conversar é a arte de produzir-se literariamente como mulher de sofrimentos. Acho que foi lá que a ópera foi inventada. A alma é uma literatura. É nisso que se baseia a psicanálise...) Voltando ao ônibus. Falavam de sofrimentos. Uma delas contava do marido hospitalizado, dos médicos, dos exames complicados, das injeções na veia - a enfermeira nunca acertava -, dos vômitos e das urinas. Era um relato comovente de dor. Até que o relato chegou ao fim, esperando, evidentemente, o aplauso, a admiração, uma palavra de acolhimento na alma da outra que, supostamente, ouvia. Mas o que a sofredora ouviu foi o seguinte: “Mas isso não é nada...“ A segunda iniciou, então, uma história de sofrimentos incomparavelmente mais terríveis e dignos de uma ópera que os sofrimentos da primeira.
Parafraseio o Alberto Caeiro: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.“ Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. No fundo somos todos iguais às duas mulheres do ônibus. Certo estava Lichtenberg - citado por Murilo Mendes: “Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas.“ Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos, estimulado pela revolução de 64. Pastor protestante (não “evangélico“), foi trabalhar num programa educacional da Igreja Presbiteriana USA, voltado para minorias. Contou-me de sua experiência com os índios. As reuniões são estranhas. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, como se estivessem orando. Não rezando. Reza é falatório para não ouvir. Orando. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas. Também para se tocar piano é preciso não ter filosofia nenhuma). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito. Pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que julgava essenciais. Sendo dele, os pensamentos não são meus. São-me estranhos. Comida que é preciso digerir. Digerir leva tempo. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se falo logo a seguir são duas as possibilidades. Primeira: “Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava eu pensava nas coisas que eu iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado.“ Segunda: “Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.“ Em ambos os casos estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: “Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.“ E assim vai a reunião.
Há grupos religiosos cuja liturgia consiste de silêncio. Faz alguns anos passei uma semana num mosteiro na Suíça, Grand Champs. Eu e algumas outras pessoas ali estávamos para, juntos, escrever um livro. Era uma antiga fazenda. Velhas construções, não me esqueço da água no chafariz onde as pombas vinham beber. Havia uma disciplina de silêncio, não total, mas de uma fala mínima. O que me deu enorme prazer às refeições. Não tinha a obrigação de manter uma conversa com meus vizinhos de mesa. Podia comer pensando na comida. Também para comer é preciso não ter filosofia. Não ter obrigação de falar é uma felicidade. Mas logo fui informado de que parte da disciplina do mosteiro era participar da liturgia três vezes por dia: às 7 da manhã, ao meio-dia e às 6 da tarde. Estremeci de medo. Mas obedeci. O lugar sagrado era um velho celeiro, todo de madeira, teto muito alto. Escuro. Haviam aberto buracos na madeira, ali colocando vidros de várias cores. Era uma atmosfera de luz mortiça, iluminado por algumas velas sobre o altar, uma mesa simples com um ícone oriental de Cristo. Uns poucos bancos arranjados em “U“ definiam um amplo espaço vazio, no centro, onde quem quisesse podia se assentar numa almofada, sobre um tapete. Cheguei alguns minutos antes da hora marcada. Era um grande silêncio. Muito frio, nuvens escuras cobriam o céu e corriam, levadas por um vento impetuoso que descia dos Alpes. A força do vento era tanta que o velho celeiro torcia e rangia, como se fosse um navio de madeira num mar agitado. O vento batia nas macieiras nuas do pomar e o barulho era como o de ondas que se quebram. Estranhei. Os suíços são sempre pontuais. A liturgia não começava. E ninguém tomava providências. Todos continuavam do mesmo jeito, sem nada fazer. Ninguém que se levantasse para dizer: “Meus irmãos, vamos cantar o hino...“ Cinco minutos, dez, quinze. Só depois de vinte minutos é que eu, estúpido, percebi que tudo já se iniciara vinte minutos antes. As pessoas estavam lá para se alimentar de silêncio. E eu comecei a me alimentar de silêncio também. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. E música, melodia que não havia e que quando ouvida nos faz chorar. A música acontece no silêncio. É preciso que todos os ruídos cessem. No silêncio, abrem-se as portas de um mundo encantado que mora em nós - como no poema de Mallarmé, A catedral submersa, que Debussy musicou. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Me veio agora a idéia de que, talvez, essa seja a essência da experiência religiosa - quando ficamos mudos, sem fala. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto... "(O amor que acende a lua, pág. 65.)



OBS: Achei muito profundo este texto, sou suspeita pois gosto muito dos livros deste mineiro, Rubem Alves, mas se pararmos para ouvir a mensagem não há como negar que ele tem completa razão, como é difícil a arte de saber ouvir com a alma, com o coração e como é fantástico saber escutar o silêncio...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Receita Quibe assado recheado

Ontem fiz pela primeira vez uma receita que há algum tempo queria experimentar e ficou muito bom.
Na realidade vi passando na TV uma receita de quibe assado há meses atrás e achei interessante, pois é uma maneira de evitar frituras.
Pesquisei na internet e gostei de 2 receitas e então inventei a minha, misturando ingredienets de uma receita e de outra.
Minha filha Amanda ficou com receio de dar errado, pois eu estava inventando uma terceira receita, mas deu duto certo e ficou delicioso, tanto que estou arquivando aqui no blog, para evitar que eu me esqueça de como eu fiz.
Quibe assado recheado:
Ingredientes:
500g de carne moída;
3 xícaras de trigo para quibe
3 xícaras de água fervente;
3 colheres de  sopa de azeite;
2 tomates sem casca e sem semente picados em cubos pequenos;
1 cebola pequena picada em cubos;
Hortelã a gosto picadinho;
Sal a gosto;
Pimenta do reino a gosto;
Molho de pimenta a gosto;
Grill tempero para carne a gosto;
Molho Inglês a gosto;
Suco de 1/2 limão;
500 g de mussarela fatiado;
azeite para untar;
1 colher de sopa de trigo;
1 ovo;
Requeijão a gosto;

Modo de fazer:
1. Hidrate o trigo em água fervente (para cada xícara de trigo 1 de água);
2. Quando estiver frio, misture a cebola, a  hortelã, a carne moída, sal, ovo, trigo, azeite, limão, temperos e o tomate, misture bem, até obter uma massa consistente;
3. Unte uma forma forrada com papel alumínio com azeite, disponha metade da massa de quibe, em seguida faça camadas de mussarela, e salpique colheradas de requeijão por toda superfície;
4. Disponha o restante da massa, faça cortes como se fosse fatiar e regue com azeite e leve ao forno por 30 minutos.
o Obs.: Se preferir, altere os ingredientes do recheio ao seu modo, usando bacon, azeitona, presunto, calabresa, salsa, cebolinha ou como preferir.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A mulher invisível

Férias quando não é sinônimo de viagem, é de filmes e livros.
Esta última semana fizemos uma verdadeira maratona de filmes e não procuramos apenas lançamentos, mas princialmente bons filmes que não tivemos oportunidade de assistir.
Gosto muito de comédia romântica e suspense inteligente.
Dentre os filmes que assistimos eu achei sensacional "A mulher invisível", um filme brasileiro com Selton Mello e Luanna Piovani.
Algumas cenas eram realmente hilárias e deu para dar boas gargalhadas.
E como eu amo finais felizes, o filme foi perfeito.


Sinopse:
"Pedro - Selton Mello - é o tipo de homem que acredita no casamento. Porém, ele vê seu mundo desabar ao ser abandonado pela sua mulher, Marina, ao saber que ela está grávida de um milionário americano e vai se casar. Pedro fica completamente desiludido depois do ocorrido, preocupando seu amigo Carlos - Vladimir Britcha - - e sua vizinha Vitória - Maria Manoella - que tem um amor platônico por ele. Certo dia, ele atende a porta e dá de cara com a mulher mais bonita do mundo segurando uma xícara vazia - Luana Piovani - que diz que é sua nova vizinha, Amanda, e precisa de açúcar. Pedro se apaixona por ela, que é a mulher perfeita para ele. Mas Amanda tem um único defeito: ela não existe de verdade. 
Cláudio Torres escreveu o papel de uma mulher ideal para a atriz Luana Piovani. Lisonjeada, ela não pensou duas vezes antes de aceitar o projeto e agora poderá ser vista em A Mulher Insivível, ao lado de Selton Mello.

O filme de Cláudio Torres, coloca o carismático Selton Mello como Pedro, um homem descrente no amor após um quase casamento frustrado. A sorte muda quando a sensual Amanda (Piovani) aparece em seu prédio e cai nos braços do pobre solitário: além de ser uma dona de casa aplicada, inteligente, sensível e amante de futebol, a nova paixão esbanja apetite sexual. O problema é que Amanda não existe e inferniza a vida de Pedro nos momentos mais impróprios.
A fórmula parece perfeita para atingir ao público local. Daniel Filho está envolvido no projeto, o que é garantia de risadas. E, claro, as cenas de Luana Piovani vestida de dominatrix, de colegial ou até mesmo pouco vestida devem chamar a atenção de marmanjos avessos às comédias românticas.
Luana contou na coletiva de imprensa de divulgação do filme, coisas bem interessantes, como, ela usou sua própria lingerie durante as gravações. “Foi bem melhor porque já sei o que cai bem e não precisei ficar provando 40 peças para cada cena”, afirmou a loira."




sábado, 2 de janeiro de 2010

Ano novo

"Ontem foi embora. Amanhã ainda não veio. Temos somente hoje, comecemos."



2010 chegou e com ele as esperanças se renovam.
A chegada de um novo ano é fundamental para renovarmos as energias, para novos começos, para abrirmos os nossos corações para novos objetivos, para novos sonhos ou mesmo para acreditar que desta vez os velhos sonhos podem se realizar.
Desde 2009 tenho metalizado que em 2010 meus sonhos se concretizariam ...pois é, o ano passado passou voando e dia 1º de janeiro começou para mim mais 365 oportunidades para realizar meus desejos mais latentes: passar em um concurso e casar na igreja com meu amor. A respeito vale citar:
“Nós abriremos o livro. Suas páginas estão em branco. Nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se Oportunidade e seu primeiro capítulo é o Dia de ano novo.” (Edith Lovejoy Pierce)
O primeiro passo já dei pois começo o cursinho preparatório em fevereiro.
Espero que tenha muita força de vontade, garra, determinação para alcançar meu objetivo.
Falando em Ano Novo, deixo aqui um texto em que vi algo especial:
"Mais um ano está chegando ao fim, e na beleza das noites iluminadas, os sonhos de muitos corações se preparam para a viagem à procura de suas realizações, que ocorrerá durante todo o ano vindouro.
A mesma ocorreu no ano que por hora se finda.
Sonhos saíram, alguns já voltaram sorrindo e outros, de mãos vazias, aguardam a chegada do novo ano, para seguir numa nova busca.
A realização para os sonhos de alguns, quase sempre, se perde na metade do caminho, mas, se Deus quiser, ainda terão muitos outros anos para encontrá-la.
Sabemos disso porque enquanto o ser humano tiver Deus do lado, fôlego de vida, família e amigos, estará no caminho certo e seus sonhos jamais deixarão de existir.
Desejo do fundo do meu coração que, cada vez que seus sonhos seguirem viagem, eles sempre voltem para sua vida transbordando de realizações.
Que o natal seja um passaporte para que seus sonhos embarquem na “Viagem das Realizações” do ano novo e que não voltem sem a conquista dos objetivos que motivaram a mesma.
E quando a meia-noite trouxer o Novo Ano para o mundo e os fogos de artifício anunciarem a sua chegada, nossos sonhos sairão por aí...
Que Deus tome a frente e que nas noites sem luar, as estrelas brilhem mais forte, iluminando o longo caminho.
Que no próximo ano possamos ainda ser amigos e esperarmos juntos a chegada dos nossos sonhos que partiram, comemorando com imensas taças de amizade verdadeira a vinda e a realização de cada um".

FELIZ ANO NOVO!!!